MEC enviou no final de 2020, mais de R$ 700 milhões para as escolas públicas se adequarem aos protocolos de segurança

Da Redação

Durante a entrega de ônibus escolares no Tocantins em frente ao Palácio Araguaia, na manhã desta quarta-feira, 10, o ministro da educação Milton Ribeiro disse que é a favor de manter as escolas abertas observando os protocolos de biossegurança contra o novo corona vírus. Nesta última terça-feira 09, o Brasil teve novo recorde no número de mortes e quase 70 mil novos diagnósticos de Covid-19 nos Estados.

"Naturalmente nós temos que ter maior cuidado com a questão da biossegurança, dos protocolos nas escolas. Desde o início o meu discurso foi o seguinte: eu quero, sim, as escolas abertas, mas não a qualquer preço", afirmou, Ribeiro em coletiva com a imprensa.

Os governadores e prefeitos, segundo o Ministro sabem como está a situação sanitária de cada região, mas o MEC enviou, no final do ano passado, mais de R$ 700 milhões para as escolas públicas se adequarem aos protocolos de segurança.

"Dinheiro que chegou lá na ponta, no CPF, como a gente diz, do diretor da escola, para que ele pudesse fazer pequenas reformas e também adquirisse EPIs, álcool em gel e pudesse administrar esse recurso com objetivo do retorno às aulas. Então, eu não sou a favor das classes fechadas, de maneira alguma, eu sou a favor do retorno à educação presencial, observando os protocolos de biossegurança", afirmou Ribeiro.

Para Milton Ribeiro não se pode pensar que o vírus está somente na escola. "Estamos preocupados sim com a saúde do nosso povo. Só não podemos achar que só se pega o vírus dentro da escola. Só não podemos achar que a escola é o lugar preferido do vírus atacar. Não é verdade. Temos que ter um cuidado a todos e com todos, mas observando que a falta de escola também traz um impacto muito ruim para o nosso povo".

O ministro não deu uma previsão de quando os professores serão vacinados. Disse que deverá se reunir com o ministro da saúde Eduardo Pazuello para pedir novamente que os servidores da educação sejam imunizados o mais breve possível. No Plano Nacional de Imunização (PNI), os professores ocupam a 15ª posição na ordem de vacinação.

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