Desde a derrota para Lula, ele foi apenas duas vezes ao Planalto e só tem encontrado membros do governo, com raras exceções.

Da Redação

Com apenas duas declarações públicas e um encontro - com o governador reeleito do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) - a não ser com membros do governo desde que perdeu a eleição para Lula, em 30 de outubro, Jair Bolsonaro não aparece mais para trabalhar no Palácio do Planalto e nesta quarta-feira (16), terceirizou um compromisso como presidente para o vice, general Hamilton Mourão.

Apático e deprimido, segundo assessores, Bolsonaro não tem nenhum compromisso na agenda oficial e mandou Mourão receber as cartas credenciais de embaixadores que vão atuar no Brasil.

Reclusão e apatia

Mourão classificou a reclusão de Bolsonaro no Palácio da Alvorada como "retiro espiritual" e instou o líder do governo a assumir a derrota para ter chances de liderar a oposição.

No entanto, a cada dia, Bolsonaro aumenta o isolamento. Desde a vitória de Lula, o presidente só esteve no Planalto por duas vezes para se reunir com Paulo Guedes, no dia 31 de outubro, e para cumprimentar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no dia 3 de novembro.

Nos últimos 17 dias, Bolsonaro não teve nenhum compromisso na agenda oficial em 4 deles, sem contar os finais de semana e feriados.

Nos demais, o presidente despachou do Palácio da Alvorada, onde também não compareceu às conversas diárias que tinha com apoiadores.

Transição de governo

Nesta quarta-feira (16), o vice-presidente eleito, Geraldo Alkimin, anunciou o convite para a senadora, Kátia Abreu, para a equipe de transição de governo. Kátia irá fazer parte da comissão que tratará de termos ligados à agricultura. A senadora já tinha se reunido com o presidente eleito Lula, na COP 27 no Egito.

A senadora fez um pronunciamento na rede social Twitter, sobre o isolamento do presidente Bolsonaro desde a sua derrota.

"Bolsonaro tem o dever de se manifestar. Quando ganhou as eleições foi tratado com respeito. Tem que agir com a mesma nobreza que foi tratado. Não pode agir como criança que perde o jogo e quer levar a bola pra casa".

Com informações da Revista Fórum.

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