A Oficial de Justiça de Colinas, Antônia Rodrigues Sena, presenciou o assassinato de um suspeito durante o cumprimento.

Da Redação

O campo de atuação de um Oficial de Justiça é bem maior do que simplesmente entregar notificações judiciais, e isso pode gerar situações de riscos para esses profissionais.

A Oficial de Justiça de Colinas, Antônia Rodrigues Sena, presenciou o assassinato de um suspeito durante o cumprimento de execução de mandados, na noite deste domingo, 17.

Para o colega de profissão, Abiran Pereira Barros, o fato gerou preocupação por parte dos oficiais. “A situação aconteceu ontem, durante o cumprimento de execução de um mandado. O agressor, ao se recusar a sair de casa, acabou se matando na frente da colega, com duas tesouradas no abdômen. A Antônia está muito abalada com o fato, pois ela presenciou tudo. Estamos bastante preocupados com a saúde dela”, desabafou.

Segundo a presidente do Sindojus-TO, Luana Gonçalves, o sindicato dará todo o apoio à servidora. “Daremos todo o auxílio para a Antônia. Casos como este traz a tona os riscos para esses profissionais. Na maioria dos casos, os Oficiais de Justiça se veem em situações conflituosas, por levarem as execuções de ordem judicial. Eles vão até a região de conflito e ficam muito expostos, e a medida protetiva é sempre difícil. É possível que se ela não estivesse acompanhada por policias o suspeito tivesse atentado contra a sua vida”, esclareceu.

Trabalho

O trabalho de um Oficial de Justiça é essencial para a sociedade, e qualquer pessoa que esteja envolvida em alguma ação judicial irá receber a visita deles, seja para uma simples notificação ou para cumprir uma ação de despejo ou reintegração de posse. Só no Estado são 174 profissionais filiados ao Sindicato. 

 

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