A ponte que ligava os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, será implodida. A estrutura desabou em 22 de dezembro, causando uma tragédia que resultou em 18 vítimas, das quais quatro ainda estão desaparecidas, segundo a Marinha do Brasil. A decisão pela implosão foi confirmada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que destacou a necessidade de remover completamente a ponte para viabilizar a reconstrução.
Planejamento para a implosão e reconstrução
De acordo com o DNIT, a implosão será realizada para garantir a segurança da área e facilitar a retirada de veículos submersos, além de eliminar riscos à navegação no Rio Tocantins. A operação contará com equipes especializadas e tecnologia avançada, como sonares e robôs, que serão utilizados para identificar os escombros submersos antes da detonação controlada.
A ordem de serviço para a reconstrução da ponte já foi assinada, com o prazo de um ano para entrega da nova estrutura. O projeto prevê melhorias em relação à ponte anterior, com reforço estrutural para evitar novos incidentes.
Impacto regional e reações locais
O desabamento da ponte interrompeu uma das principais rotas entre o Tocantins e o Maranhão, gerando transtornos logísticos e econômicos. Motoristas agora dependem de rotas alternativas mais longas, o que impacta o transporte de mercadorias e a mobilidade entre os estados.
A decisão de implodir a ponte foi bem recebida por especialistas em infraestrutura, como o engenheiro civil Marcos Almeida, que destacou: “A remoção total da estrutura é crucial para evitar riscos futuros e garantir uma base segura para a nova construção. Além disso, a implosão agiliza o processo de reconstrução.”
A expectativa é de que, com a conclusão da nova ponte, o fluxo econômico e social entre as regiões seja normalizado, trazendo mais segurança e eficiência à infraestrutura local.
Relacionado
Link para compartilhar: