Com este cenário, a perspectiva para o segundo semestre em função da supersafra brasileira deve ser invertida.

Da Redação

Os problemas climáticos enfrentados pelos agricultores de milho nos Estados Unidos poderá trazer reflexos no preço do cereal no mercado brasileiro. Com a expectativa de quebra da safra norte-americana, as exportações do grão brasileiro tendem a subir. Os números indicam que mais de 25 milhões de toneladas do grão já foram comercializados antecipadamente.

Com este cenário, a perspectiva para o segundo semestre em função da supersafra brasileira deve ser invertida em função da nova demanda e os preços do milho podem chegar a valores mais altos. A análise é do gerente de Produtos Agropecuários da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomé Guth, e foi apresentada aos criadores de animais participantes da 5ª Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu), no município de Venda Nova do Imigrante/ES. Na ocasião, o analista ainda alertou aos produtores que aproveitassem o melhor momento para garantir o cereal e minimizar o impacto nos custos.

Já para o mercado de soja, de acordo com o Thomé Guth, as perspectivas são incertas quanto às exportações. Isso porque, embora a guerra comercial entre China e Estados Unidos ainda provoque forte demanda na produção brasileira, o país asiático enfrenta problemas com a peste suína africana, que registra diminuição no plantel e, consequentemente, a demanda pelo grão.

Essas e outras discussões sobre o setor pecuarista e o mercado de grãos realizadas na 5ª Favesu encerram-se nesta quinta-feira (6). A feira é realizada pela Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES). Os organizadores do evento aguardam a participação de mais de 2,5 mil visitantes.

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