Jardel Rocha (PPS) disse que as declarações da gestora foram direcionadas a outro vereador, mas como ela citou a "oposição" ele se sentiu no direito de rebatê-las.

Da Redação

O vereador de Xambioá, Jardei Rocha partiu para o confronto após declarações da prefeita da cidade, Patrícia Evelin (MDB) publicadas na Folha do Bico. Ao site, após ela ser questionada pelo site sobre as denúncias feitas pelos vereadores e a reclamação de um pedido de CPI, a prefeita dispara: “Desde do início do mandado eles (opositores na Câmara Municipal) querem denegrir a minha imagem”.

Segundo Jardel Rocha, o ataque da prefeita aos opositores dela na Câmara foi direcionado a outro vereador. “Ela fala para outro vereador, mas como ela cita oposição, me achei no direito de rebater as declarações dela”. O parlamentar também esclarece o seu papel, “ intuito nosso é fazer as coisas acontecerem no município e que a gestão deixa a desejar, por incompetência” afirma.

Ao site, a prefeita, sem entrar em detalhes, diz que “o papel do vereador é fiscalizar, apesar de que o intuito dele não é esse. A gestora também fala que querem derrubar o nome dela e dispara: “É por que estou inaugurando obras. Na realidade é intriga da oposição”.

Sobre as denúncias, Patrícia Evelin explica que com combustível, peças, se gastou menos do que as gestões anteriores. “A gente faz tudo para cortar gastos”, afirma. A prefeita comentou que a posição tem levantado fatos para “apresentar ao Ministério Público do Tocantins, mas que “nunca virou” uma denúncia, por não conterem fatos concretos, apenas suposições infundadas”.

Sobre a CPI, o vereador conta que foi feito o pedido de abertura para averiguar o desmando na secretaria de transporte.  “Vários ônibus escolares com problemas, o maquinário todo quebrado e gastaram R$ 500 mil com peças em 2017, foram gastos mais de R& 1 milhão com óleo diesel, então nós decidimos apurar”, explica. Ainda segundo o parlamentar, na CPI não foi para frente por que o presidente da Câmara Municipal, que é ligado a prefeita não deliberou. “Ele não deliberou, ele sentou em cima e não deliberou”, ressalta.

Sobre a declaração da prefeita de que gasta menos que a gestão anterior, o vereador conta que a gestão anterior deixou o Paço Municipal com apenas um trator quebrado. “Hoje a oficina da prefeitura se encontra um cemitério de máquinas, e em dois anos e meio essa gestão não fez o que deveria fazer para o assentado. Estadas em péssimas condições, não tem o trator para o assentado fazer sua produção, por que nessa gestão, eles mandam as máquinas para onde eles acham que devem. Eles chegam a enviar o maquinário a uma única pessoa numa distância de 30km, enquanto os assentados ficam desassistidos”, comenta.

Sobre a declaração da prefeita das denúncias dos vereadores nunca tiveram êxito, Jardel Rocha rebate. “A morosidade da Justiça é muito grande, mas tem já tem pareceres do Ministério Público favoráveis a algumas denúncias contra ela, e as outras estão em andamento”, explica.

O vereador também destaca as práticas de nepotismo. Segundo Jardel Rocha, o organograma da prefeitura possui 13 secretarias, mas apenas nove foram nomeados e destes, 5 são parentes da prefeita.  Na lista estão: a Secretaria de Governo, comandada pelo esposo; a de Saúde, pelo irmão; a de Administração, pelo outro irmão, a de Finanças, pelo cunhado e a de Ação Social, comandada pelo irmão da madrasta da gestora.

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