Especificamente neste caso, são investigadas denúncias de desvio de dinheiro em licitações da Secretaria de Educação.

Da Redação

A Operação Replicantes realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 6, foi um desmembramento da Operação Reis do Gado que em 2016 investigou investigou um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro durante as gestões de Marcelo Miranda (MDB). Com o desmembramento, a PF passou a investigar outros supostos crimes também praticados durante a gestão Miranda.

Especificamente neste caso, são investigadas denúncias de desvio de dinheiro em licitações da Secretaria Estadual de Educação nos anos de 2015 e 2016.

Três pessoas foram presas. O empresário Franklin Douglas Alves Lemes, dono de uma rede de gráficas, foi preso preventivamente. Já Alex Câmara, dono de um site de notícias, e Carlos Mundim, ex-chefe de licitação da secretaria, tiveram prisão temporária decretada.

Segundo a Polícia Federal, as licitações eram direcionadas para favorecer empresas que pertenceriam a Franklin Douglas. "O investigado Franklin Douglas é o verdadeiro administrador das sociedades empresárias que, conforme se demonstrará em seguida, celebrou diversos contratos com a Seduc havendo fortes indícios da prática de crimes voltados ao enriquecimento ilícito por meio de licitações direcionadas, mediante a corrupção dos demais envolvidos, em especial os irmãos Miranda", consta na decisão judicial.

As empresas de Franklin Douglas teriam recebido R$ 38 milhões em contratos com a Seduc. Para isso, Mundim, que era chefe de licitação da secretaria, assegurava o direcionamento das licitações. Posteriormente, Alex Câmara, que atuava como preposto da família Miranda, segundo a PF, tinha a função de garantir e agilizar os pagamentos às empresas de Franklin.

Ainda segundo a polícia, a família Miranda beneficiava-se do esquema recebendo propina pelas licitações direcionadas.

 

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