Fora da região Norte, Bahia, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados com maior número de registros da doença.
- Redação
Desde o início do ano até a última contagem, em 13 de abril, o Ministério da Saúde informou que o Brasil já ultrapassou os 3,3 mil casos de febre do Oropouche, doença viral transmitida por mosquito, que teve o primeiro registro em todo o mundo somente na década de 1950. Em 2023 foram registrados 832 casos da doença.
Do total deste ano, a maioria dos casos são em residentes do Amazonas, seguidos por Rondônia, Acre, Pará e Roraima. Fora da região Norte, Bahia, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados com maior número de registros da doença.
Febre Oropouche
Segundo o Ministério da Saúde, a febre Oropouche é provocada por um vírus, isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então é detectado principalmente nos estados da região amazônica.
Como a doença é transmitida?
É transmitido por mosquitos e pode circular em ambientes silvestres e urbanos. Vale destacar que as doenças são transmitidas por mosquitos diferentes: no caso da dengue, é o Aedes aegypti. Já a Febre do Oropouche, o responsável é o maruim.
Sintomas
Os sintomas são muito parecidos com os da dengue. Duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Tocantins
O DT solicitou nota da Secretaria da Saúde do Estado para apurar se existem casos da infecção no Tocantins, e em nota a SES afirmou que não há casos.
A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Tocantins já registrou casos de Febre do Oropouche em anos anteriores, mas sem confirmações em 2024.
A Pasta pontua que a vigilância estadual das arboviroses tem organizado junto aos municípios as ações de vigilância para a Febre do Oropouche, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
Palmas, 30 de abril de 2024 - Secretaria de Estado da Saúde
