O bilionário afirmou "Poder ao povo", em referência ao episódio.

Redação

O embate entre o bilionário Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (17) após uma série de declarações e trocas de acusações nas redes sociais. O empresário usou sua conta no Twitter para reagir à notícia de que o magistrado teve um encontro surpresa com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.

O bilionário afirmou "Poder ao povo", em referência ao episódio. O ministro, por sua vez, criticou o funcionamento das redes sociais no Brasil durante sua participação no Senado, mencionando que "éramos felizes e não sabíamos", em alusão à influência negativa das plataformas digitais no Brasil.

Essa troca de comentários não é um episódio isolado. Nas últimas semanas, Musk e Moraes têm protagonizado uma guerra virtual intensa. O bilionário chegou a chamar o ministro de "ditador" e ameaçou reativar todas as contas bloqueadas no Twitter por ordem judicial. Em resposta, o magistrado incluiu o executivo no inquérito das mídias digitais e do 8 de janeiro.

Relembre 

No último dia, 06, o dono da rede social X e da fabricante de veículos elétricos Tesla, iniciou uma série de postagens criticando o ministro Alexandre de Moraes e o STF.

Ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio Moraes no X para atacá-lo. Em uma mensagem de 11 de janeiro, postada por Moraes para parabenizar o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski por assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Musk questionou: "Por que você exige tanta censura no Brasil?".

Em outra postagem, ainda no sábado, Musk prometeu "levantar" [desobedecer] todas as restrições judiciais, alegando que Moraes ameaçou prender funcionários do X no Brasil. No domingo, dia 7, Musk acusou Moraes de trair "descarada e repetidamente a Constituição e o povo brasileiro".

Sustentando que as exigências de Moraes violam a própria legislação brasileira, Musk defendeu que o ministro renuncie ou seja destituído do cargo. Pouco depois, ele recomendou aos internautas brasileiros utilizarem uma rede privada virtual (VPN, do inglês Virtual Private Network) para acessar todos os recursos da plataforma bloqueados no Brasil.

No próprio domingo, o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão do multibilionário entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos políticos. 

Além de proprietário da X, Musk também é dono da Space X, empresa de lançamento de foguetes ao espaço.

 

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