Através de nota oficial Caixa Econômica Federal esclarece medidas que devem ser tomadas sobre ocupações irregulares das casa populares

Prefeitura municipal de Colinas informou através do Diário Oficial  que  moradores do setor Aeroporto em Colinas supostamente com ocupações irregulares deveriam entregar as chaves, o Diário Tocantinense entrou em contato com a superintendente da caixa Econômica Federal para entender de quem seria  a decisão da desocupação e entrega do imóvel.

Silvia Pelloso(superintendente da Caixa ) na ocasião falou ao DT que encaminharia uma nota oficial com a esclarecendo a parte que tange a instituição .Segundo a nota, venda ou aluguel do imóvel é ilegal e que a caixa informa ao beneficiário esta condição na assinatura do contrato . Ainda segundo a nota a responsabilidade de fiscalizar as casas após a entrega das chaves quanto ao uso correto, é do gestor de cada município.

 Leia a nota na íntegra:

Com relação à Faixa I do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), a CAIXA esclarece que a comercialização (aluguel e venda) do imóvel do Programa, sem a respectiva quitação, é nula e não tem valor legal. Quem vende (ou aluga) fica obrigado a restituir integralmente os subsídios recebidos e não participará de mais nenhum programa social com recursos federais. Já quem adquire irregularmente perderá o imóvel. Esta condição é informada ao beneficiário por ocasião da assinatura do contrato. A Caixa não reconhece contrato de gaveta. No caso de ociosidade do imóvel, a Caixa notifica o ente público responsável para verificação da denúncia.

 

A seleção das famílias beneficiadas, bem como o acompanhamento do pós-ocupação, é de responsabilidade e competência exclusiva dos entes públicos (estados, municípios e DF), conforme Portaria 595 do Ministério das Cidades que regula o programa. Os meios utilizados para comunicação com as famílias, bem como o acompanhamento pós-ocupação são de responsabilidade exclusiva do gestor público. A prefeitura deve atuar, por meio de equipe de trabalho técnico social, a fim de garantir o acompanhamento das famílias e executar atividades de cunho social e informativo, para garantir a sustentabilidade e prevenção de irregularidades nos empreendimentos PMCMV – Faixa 1.

 A CAIXA esclarece que não solicita ou orienta o "recolhimento de chaves". A orientação é que o ente público efetue vistoria nos empreendimentos, a fim de identificar casos de desvio e formalização da denúncia. Caso fique comprovada a ocupação irregular do imóvel para terceiros ou ociosidade, o banco protocola notícia-crime na Polícia Federal e adota medidas judiciais cabíveis, no sentido de buscar a rescisão do contrato e a reintegração de posse do imóvel.

De acordo com a nota, a Caixa não solicita nem orienta o recolhimento das chaves  sem formalização de  denúncia e assim mesmo  mediante a comprovação de irregularidade ,o banco toma providências cabíveis, como a rescisão do contrato.

O Diário Tocantinense abre a oportunidade para a gestão do município de Colinas esclarecer se  cumpriu a orientação da Caixa  para chegar à decisão final.

 

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