16,2 milhões de mulheres brasileiras não vão ao ginecologista há pelo menos um ano

Uma pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia –  FEBRASGO revelou que aproximadamente 16,2 milhões de mulheres não fazem consultas no ginecologista ou obstetra há mais de um ano. Outras 4 milhões nunca procuraram atendimentos com o médico ginecológico.

A pesquisa apontou também quais os motivos as mulheres entrevistadas alegam para não procurar o médico. “Não preciso ir, pois estou saudável” correspondeu a 31% das respostas; “Não considero importante ou necessário ir ao médico ginecologista” foi a resposta de 22% das entrevistadas; não ter acesso ao médico no local onde mora  totalizou 12%; ter vergonha, 11%; e não ter tempo, 8%.

O levantamento ouviu 1.089 mulheres com mais de 16 anos de todas as classes sociais, em todo o país. Não realizar o exame preventivo pode causar inúmeros problemas à saúde da mulher, como explica o ginecologista da Acreditar Tocantins, Dr. Tárcio Ribeiro Callou

“O câncer de colo de útero é um deles e o mais grave. É um dos que mais mata mulheres no Brasil, principalmente porque, em boa parte dos casos, a descoberta é tardia”, informa o médico.

A estimativa também indicada pela pesquisa é de que 20% das mulheres com mais de 16 anos correm o risco de ter algum problema ginecológico e não fazem ideia disso.

Dados

Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, no ano de 2018 foram estimados 16.370 novos casos de câncer de colo do útero em mulheres no Brasil. Muitos dos casos estão ligados à falta de prevenção.

Normalmente não existem os primeiros sintomas do câncer de colo do útero. Na maioria dos casos, o câncer é identificado durante o exame de Papanicolau ou apenas nas fases mais avançadas.

“O (a) ginecologista é o (a) profissional de confiança da mulher, é uma relação importante a ser estabelecida. A visita precisa ser regular, um compromisso que a mulher deve ter com ela mesma”, conta Dr. Tárcio.

Procure um ginecologista

Já entre as mulheres que procuram o ginecologista, os principais motivos são a necessidade de esclarecer algum problema ginecológico (20%), a suspeita ou confirmação de gravidez (19%) e a prevenção (54%).

A pesquisa da FEBRASGO apontou também que, quando se trata do acesso ao ginecologista entres as que vão com regularidade, a média da idade para a primeira vez é de 20 anos.

Fatores do câncer colo de útero

São vários os fatores de risco para a incidência de câncer do colo do útero, entre eles estão os fatores sociais, hábitos de vida e fatores ambientais, tais como baixas condições sócio-econômicas, atividade sexual precoce, muitos parceiros sexuais, vício de fumar e falta de higiene. (Com informações da Assessoria)

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