O ex-presidente da Câmara de Colinas do Tocantins, Washington Ayres (PR), deve prestar esclarecimentos ao Tribunal de Contas do Estado, por irregularidades durante a presidência na casa de leis. De acordo com o despacho do TCE, n°377/2019, ele que teve um prazo para apresentá-la a documentação em 15 dias sobre o subsídio que recebia e não o fez. A mesa diretora da Câmara de Colinas do Tocantins pode opinar pelo afastamento do mandatário na sessão desta segunda-feira (17). Segundo informações a Câmara de Colinas do Tocantins teria já notificado a suplente de vereador, Dayane do Gila, para possivelmente assumir o cargo.
No despacho do TCE, ficou claro que o ex-presidente precisava apresentar cópias de documentos de prestação de contas do subsídio recebido, no período entre janeiro a dezembro de 2018. De acordo com análise feita pelo TCE, a indícios que o ex-presidente recebia um valor maior, o que não pode ocorrer já que, a remuneração não pode ultrapassar o teto fixado pela Constituição Federal. Essa irregularidade pode ocasionar multa e outras punições, prevista em regimento do Tribunal de Contas do Estado e afastamento do cargo eletivo.
O atual presidente, Júnior Pacheco, também teve um prazo de 15 dias, no entanto expirou para apresentar comprovantes de pagamentos de vereadores e do presidente, do mesmo período.
Conforme o vereador Washington Ayres, ele teria protocolado na semana passada os documentos no entanto ainda não aparecem no sistema do TCE.
O Diário Tocantinense abre espaço para que os envolvidos possam comentar o assunto.
