Alunos do curso de agentes jurídicos populares de Cristalândia se manifestam a favor dos rios Urubu e Formoso

Um manifesto de alunos e alunas do Curso de Agentes Jurídicos Populares, do Centro de Direitos Humanos de Cristalândia, expressa preocupação em relação à diminuição drástica de água que tem afetado os rios Urubu e Formoso, comprometendo o ecossistema da região e afetando as comunidades ribeirinhas, indígenas e camponesas, que necessitam destes rios para as suas sobrevivências.

Conforme o manifesto, esses problemas vêm ocorrendo desde 2016. O colapso hídrico tornou-se inquestionável: os Rios Formoso e Urubu, nos Municípios de Lagoa da Confusão e Cristalândia, apresentaram severa redução do volume de água e deixaram de ser perenes, apresentando, em alguns trechos, apenas pequenas porções de água”, diz o documento.

Desde 2016, encontram-se em curso ações civis públicas promovidas pelo Ministério Público Estatual, em que se requer a imediata suspensão das autorizações ou licenças ambientais para represamento e de construção dos barramentos, elevatórias emitidas em nome da Associação dos Produtores Rurais de Lagoa da Confusão,

 “Uma das principais intervenções humanas nos rios Urubu e Formoso é a captação de água e o seu represamento destinado ao agronegócio e a atividade empresarial rural em larga escala, o que tem trazido danos avassaladores ao meio ambiente, bem como às comunidades locais, com a diminuição do acesso à água e escassez de peixes que fazem parte da nutrição alimentar das comunidades em estado de vulnerabilidade”, expressam os alunos.

O manifesto reconhece os esforços que têm sido empreendidos pelos órgãos de controle e fiscalização, porém, segundo o documento, ainda distante de trazer uma solução eficaz, sobretudo, pelo visível corte dos rios, abertura de canais para lavoura e bombeamento de água desrespeitando o período de suspensão.

“Nesse aspecto, a situação dos Rios Formoso e Urubu se deteriorou ainda mais, colocando em risco sua fauna, com drástica mortandade de espécies animais da vida aquática”, finaliza o manifesto.

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