A busca pelo pescador Tasso Gomes da Silva, 54 anos, entra pelo quarto dia nesta segunda-feira, 22. O morador de Couto Magalhães-TO desapareceu na sexta-feira, quando pescava com um amigo e se desequilibrou, caindo nas águas do Rio Araguaia. O barco afundou e o companheiro de pesca conseguiu nadar para a margem, mas Tasso não foi mais visto.
A 2ª Companhia de Bombeiros Militar, com sede em Colinas do Tocantins, é que está nas ações de buscas. Na madrugada desta segunda-feira, uma nova equipe assumiu os trabalhos no Rio Araguaia.
O ponto de partida das buscas é a mais de 20km da cidade, já na zona rural de Couto Magalhães, onde aconteceu o acidente com Tasso. A partir dali, segundo informou um dos militares que passou os três primeiros dias no local, mais de 30km já foram percorridos com ações visuais, passando por beiras de ilhas, pedras e até galhadas.
Os bombeiros militares afirmaram ainda que nos três dias as chuvas foram intensas, atrapalhando as ações. Da mesma forma, a água turva do Rio Araguaia é outro fator que prejudica as buscas, pois impede a visibilidade de média e longa distância.
A embarcação em que Tasso estava no momento do naufrágio é o do tipo canoa de madeira, com um motor rabeta. Até então, também não foi encontrada.
Porto Nacional
Também na sexta-feira, 19, em Porto Nacional, região central do estado e a cerca de 60km de Palmas, outro pescador se afogou. O caso foi no Córrego Água Suja.
Segundo informaram os mergulhadores da 5ª Companhia do 1° Batalhão, Francisco Jean Costa e Costa estaria pescando ao lado da cabeceira da ponte do Água Suja, quando teria sofrido uma crise epiléptica e caído no córrego. Seu companheiro de pesca, não possuindo habilidade para nadar e ainda sendo portador de mal de Parkinson, estendeu uma vara para tentar fazer o salvamento, mas não teve êxito.
Os bombeiros mergulharam no local por bom tempo, mas nada encontraram. Buscas foram iniciadas em outro ponto, já nas proximidades da ponte, onde o corpo do pescador foi localizado e resgatado. O homem estava a seis metros da margem do Córrego, e a cerca de quatro metros de profundidade. (Assessoria de imprensa)
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