Em meio à crise na Ucrânia, a Petrobras foi impulsionada a reajustar após dois mês de estagnação, o preço do petróleo, o que reflete um aumento do gás natural, da gasolina e do diesel.
O anúncio feito na última quinta-feira, 10, deixou os consumidores preocupados, já que o custo de vida dos brasileiros, não anda nada barato.
“Infelizmente, a gente sabe que a dificuldade está longe de acabar. Hoje você compra um bujão de gás, que está R$ 140,00 no meu bairro, e aí compra uma cesta básica numa família que tem 6 pessoas e só dá para uma semana”, relata Ivanilde, chefe do lar.
O valor médio de venda do GLP (gás liquefeito de petróleo) da Petrobras, popularmente conhecido como gás de cozinha, foi reajustado nas distribuidoras em 16,1%, e passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo. No Tocantins, já são identificados botijão de 13 quilos vendido por R$ 141. Valor que não era reajustado a 152 dias.
Em nota a estatal afirma: "Esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente à demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade."
Não bastasse isso, o país também lida com os impactos nos preços de alimentos e matérias-primas. De acordo o FAO, a agência de alimentos e agricultura das Nações Unidas, como resultado do conflito a margem de aumento será entre 8% e 20%.
Ambos os países representam mais de um terço das exportações globais de cereais, entre eles o trigo e o milho.
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