Polícia Federal desarticula grupo de extermínio formado por policiais civis do Estado; grupo monitorava saída de ex-presidiários e os executavam

A Polícia Federal do Tocantins cumpriu na manhã desta quarta-feira, 22, dez mandados de busca e apreensão, cinco prisões preventivas e catorze medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais a suspensão da função pública dos investigados. 

Conforme informações da PF, a investigação deu iniciou após vários homicídios ocorridos no dia 27 do mês de março na capital. Na época, cinco pessoas foram mortas com indícios de execução nos bairros de União Sul e Jardim Aureny I. 

A operação denominada CANINANA, aponta que os envolvidos são agentes da Polícia Civil, e usavam veículos a serviço da própria delegacia de Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) para supostamente cometer homicídios.

Durante o transcorrer das investigações foi apurado que o grupo monitorava a saída de ex-presidiários e os executavam de forma planejada. 

A investigação também apontou que os policiais tinham um grupo de WhatsApp onde programavam o articulavam a morte dos alvos.Também foi constatado que os investigados estariam envolvidos em até duas dezenas de assassinatos praticados entre 2019 e 2020 no estado do Tocantins. 

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que a Corregedoria-geral da Polícia Civil está acompanhando a operação e deve se manifestar em tempo oportuno.

O nome da operação faz referência a um tipo de serpente encontrada na fauna brasileira, que se alimenta de animais menores da mesma espécie.

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