Péricles reverencia a negritude em projeto inédito para o Dia da Consciência Negra

Há alguns anos Péricles dedica trabalhos ao novembro negro. Este ano não será diferente. Desde o dia 14 o cantor iniciou a divulgação do projeto ‘Voz da Consciência’ e no dia 20 lança um faixa com o Olodum.

“O meu intuito é sempre mostrar o valor do negro na construção da cultura brasileira, para que, de uma vez por todas, qualquer manifestação de preconceito, caia por terra. Não podemos mais deixar que pensamentos que diminuem e menosprezem a população negra sejam difundidos. O projeto ‘Voz da Consciência’ e qualquer atitude para esse olhar é de extrema importância para conscientizar a sociedade”, fala.

O projeto ‘Voz da Consciência’ é uma série de 12 depoimentos, gravados em Salvador, que conta com a participação de grandes nomes do universo cultural baiano como: Val Benvindo, Bárbara Carine Soares Pinheiro, Jorge Washington Rodrigues da Silva, Alberto Pitta, Carlos Augusto (Big), Vovô do Ilê Ayê, Nildinha Fonsêca, José Carlos Arandiba (Zebrinha), Sulivã Bispo, Nitorê Akadã, Carlinhos Brown e Lázaro Araujo (Olodum). Péricles conta que todas as entrevistas mexeram muito com ele e frisa sobre a importância que é aproveitar o dia 20 e todo o mês de novembro para fazer o alerta de que todos merecem respeito.

Grupo de pessoas fantasiadas

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Fotos: (Créditos Tacio Moreira)

Serão veiculados no canal oficial do artista no YouTube dois episódios por dia. No dia 20 de novembro Péricles lança em todas as plataformas de música, em parceria com o Olodum, uma regravação de um dos grandes sucessos do grupo: “Rosa”.

“Gravar com o Olodum é a maior premiação que eu poderia receber. De tudo o que já aconteceu na minha vida, na minha trajetória, estar ao lado de um grupo tão representativo, que fez e faz tanto pela educação e pela construção da cidadania do negro, é uma honra”, vibra.

O clipe da faixa foi gravado no Pelourinho e, na ocasião, o cantor foi cercado por uma multidão de pessoas que expressaram todo o seu carinho, parando o centro histórico da capital baiana. O resultado do vídeo poderá ser visto a partir das 19h, no ‘Canal do Pericão’ no Youtube.

 

Pessoas em pé em frente a parede azul

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Fotos: (Créditos Tacio Moreira)

A escolha da Bahia, de Salvador e do Pelourinho não poderia ter sido mais simbólica. Nascido em Santo André, na grande São Paulo, Péricles sempre se emociona quando visita o estado. “A minha relação com a Bahia como um todo, mas principalmente com Salvador é sempre de pertencimento e acolhimento. É como se fosse uma grande família, onde eu era um filho que há muito tempo estava longe e que depois voltou para casa. A Bahia foi a primeira capital do Brasil, o samba saiu de lá, então tanto o estado quanto a capital são o ponto de partida para tudo o que a gente é hoje. Nada mais justo do que voltar ao começo e mostrar para os nossos, nosso crescimento e progresso. Como diria o meu amigo Arlindo Cruz: Quem não sabe de onde veio, não sabe pra onde vai”.

SÉRIE ‘VOZ NA CONSCIÊNCIA’

14/11 (Terça-feira)

12h – Val Benvindo (@valbenvindo) – https://youtu.be/COuypM3-9i8?si=vyX47Ay1oy780XS-

Val Benvindo e? uma mulher preta, de candomblé, nascida e criada no Curuzu, em Salvador. Formada em jornalismo atua como consultora em diversidade racial, produtora, apresentadora, repórter, além de ser gestora de relações públicas do AFROPUNK Bahia e influenciadora digital. Atualmente está no ar com o quadro semanal “Meu nome e? Val”, do programa Band Mulher (TV Band Bahia) e com o especial Humor Negro, projeto idealizado por ela que reúne grandes nomes da comédia preta nacional como Tia Ma?, Suliva? Bispo, Jhordan Matheus e grande elenco. Em breve o projeto estreará uma nova temporada no Multishow e no Globoplay. 

19h – Bárbara Carine Soares Pinheiro (@uma_intelectual_diferentona) – https://youtu.be/7iIeDnxg8iA?si=lHMK938MYNxh6Czq

Bárbara Carine Soares Pinheiro e? mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, influenciadora, formada em Química e em Filosofia pela UFBA, mestre e doutora em Ensino de Química pela UFBA/UEFS. Realizou pós-doutorado na Cátedra de Educação Básica – IEA USP. Atualmente é professora adjunta do instituto de Química da UFBA. Autora de 10 livros, tais como: “Descolonizando Saberes: Mulheres Negras na Ciência” (finalista do prêmio Jabuti 2021) e "História Preta Das Coisas: 50 Invenções Científico-Tecnolo?gicas de pessoas negras” (finalista do prêmio Jabuti 2022). Recentemente lançou o best-seller “Como ser um Educador Antirracista”. Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da escola Afro-brasileira Maria Felipa (@escolamariafelipa).

15/11 (Quarta-feira)

12h – Jorge Washington Rodrigues da Silva (@jorgewashingtonr) – https://youtu.be/63Tu4FQ2hrg?si=mvzD1jT6cMNbXdfB

Jorge Washington Rodrigues da Silva e? um talentoso profissional que atua em duas áreas diferentes: como Afrochefe e como ator. Sua paixão pela culinária e? evidente em seu trabalho como Afrochefe, onde incorpora ingredientes como ancestralidade e afetividade em suas criações. Desde jovem ajudava sua mãe nas compras da feira, cortando temperos, tratando carnes e aprendendo as melhores formas e estratégias para deixar cada preparo saboroso. Traz consigo sua herança africana e promove a culinária baiana através do Projeto Culinária Musical, buscando promover reflexão, intercâmbio e conhecimento a a? arte gastronômica. Além de seu talento culinário, Jorge Washington também e? um respeitado ator com uma carreira de 39 anos. Começou no Grupo de Teatro do Calabar. Em seguida, juntou-se ao Bando de Teatro Olodum. Participou de diversas montagens do Bando de Teatro Olodum, abordando temas como o cotidiano dos moradores do Pelourinho, o racismo no Brasil, a greve da polícia militar e o diálogo com as crianças através do teatro. Além de seu trabalho nos palcos, ele também teve participações no cinema, com destaque para o filme "O? Pai, Ó" entre outros. Sua trajetória como ator também se entrelaça com sua militância pela causa negra, ministrando oficinas de arte, educação e participando de projetos e eventos que promovem a valorização da cultura afro-brasileira.

19h – Alberto Pitta (@apitta73) – https://youtu.be/-sXNhJ1ztrk?si=1uY_0Ym_G6ybQIV-

Ha? 40 anos desenvolvendo trabalhos de pesquisas e criações artísticas, Alberto Pitta e? um dos pioneiros na criação do que hoje se conhece por estampas afro-baianas. Sua vivência dentro de terreiros de candomblé? favorece e estimula a criação artística, possibilitando assim a extração do essencial para a interpretação de códigos e símbolos. Alberto Pitta se destaca no cenário artístico e cultural da Bahia, sobretudo, no que se refere ao carnaval dos blocos afro, afoxés e de índios. Nos últimos 25 anos, tem se dedicado também a produção e concepção artística do Cortejo Afro, bloco que vem se destacando pelo resgate de valores estéticos no carnaval de Salvador, com estampas, figurinos, adereços e alegorias, trazendo a arte de volta para as avenidas da cidade. No seu currículo, além da produção dos ensaios da banda e dos desfiles de carnaval do Cortejo Afro desde 1999, consta também exposições em Frankfurt, Angola, EUA, França, Londres e participações em festivais de cultura nacionais e internacionais. O acervo de seu trabalho, suas estampas e tecidos, produzidos desde o início da sua carreira, esta? reunido em seu ateliê no bairro de Pirajá, em Salvador.

16/11 (Quinta-feira)

12h – Carlos Augusto (Big) – https://youtu.be/9PY4QwMDmjM?si=dfrLTeXUHnLBKOot

Ativista pioneiro da cena black em Salvador. Membro da turma do Brau, grupo que gerou o bloco afro Ile? Aiyê?. Alega ter sido o primeiro sócio pagante do bloco. Faz parte da diretoria do Afoxé? Filhos de Gandhy. Criou o tradicional broche como adereço do turbante da fantasia. Considerado uma memória viva da comunidade afro- soteropolitana. E? dono de uma loja de artes no Pelourinho. Participou na produção do clipe de Michael Jackson com Olodum no Pelourinho. Foi membro de Escolas de Samba do carnaval de Salvador.

19h – Vovô do Ilê (@vovodoile_oficial) – https://youtu.be/tNdDubguAbc?si=_pb89357RP1lzr9K

Antônio Carlos dos Santos, mais conhecido como Vovô do Ilê é presidente fundador do Bloco Ilê Aiyê, ativista do movimento negro e considerado uma lenda do carnaval baiano.

17/11 (Sexta-feira)

12h – Nildinha Fonsêca (@nildinha_fonseca)

Nildinha Fonseca é professora e pesquisadora da Dança Afro Brasileira em todas as suas vertentes. Formada pela Universidade Federal da Bahia nos cursos de Licenciatura em Dança, é dançarina profissional, professora de dança afro, assistente de direção e coreografia, dançarina/solista e coordenadora do projeto Bale Jr. do Bale Folclórico da Bahia. É também professora da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia como técnica da dança afro e dança moderna e diretora do projeto Encontro dos Artistas. É também diretora, coreógrafa e produtora do grupo folclórico Bahia Axé. Atua como professora de dança afro no intuito de fortalecer, valorizar e resgatar a memória ancestral.

19h – José Carlos Arandiba – Zebrinha (@xorogan_zebrinha)

Bailarino, professor e coreógrafo, José Carlos Arandiba, mais conhecido como Zebrinha, começou a dançar ainda na adolescência, quando estudava no Colégio Estadual Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, em Salvador. Aos 17 anos, integrou o "Grupo Folclórico Exaltação à Bahia”. Ganhou uma bolsa para estudar em uma escola de dança no bairro do Garcia, na capital baiana, e depois fez intercâmbio para se especializar. Se formou em dança clássica e moderna em conservatórios nos Estados Unidos e na Holanda, e durante sua trajetória profissional esteve em países como Canadá, França, Bélgica, Alemanha e Suécia. Como coreógrafo, Zebrinha realizou trabalhos para os espetáculos: “Essa é a Nossa Praia”, “Ó Paí Ó” e “Cabaré da Raça, Zumbi”, “Medeia Material”, com o Bando de Teatro Olodum, “A Vida de Castro Alves”, “O Casamento do Pequeno Burguês” e “Zumbi”, em Londres, produzido pela British Theater Cooperation. Também atuou como solista ao lado de nomes como Liza Minnelli, Tina Turner, Joel Grey, Zizi Jeanmaire, Mirrelle Mathieu e Ben Vereen. Apesar de trabalhar nos bastidores da televisão, Zebrinha relutou antes de aceitar o convite para integrar a mesa de jurados técnicos do quadro "Dança dos Famosos" (Globo). Atualmente trabalha como diretor artístico do Bando de Teatro Olodum, que tem como objetivo valorizar artistas negros e denunciar o racismo e os diversos preconceitos da sociedade. Além disso, ele atua na direção artística do Balé Folclórico da Bahia (BFB) desde 1993, onde desenvolve o trabalho de formação de dançarinos que integram os elencos de grandes companhias internacionais.

18/11 (Sábado)

12h – Sulivã Bispo (@sulivabispo)

Sulivã Bispo é um educador e humorista brasileiro. Sua popularidade deve-se à sua personagem Mainha, da web série “Na Rédea Curta” e pelo seu trabalho nas séries “TremeTreme”, “Férias em Família” e no programa TVZ, todos do canal Multishow. Licenciado em teatro pela Universidade Federal da Bahia, já trabalhou com nomes como Márcio Meirelles, Harildo Deda, Zebrinha e o Bando de Teatro Olodum, onde atuou nos espetáculos “Relato de Guerra que (não) Acabou”, “Ó, pai ó” e “Áfricas”. Em 2014 foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria revelação pelo seu trabalho de ator em “Compadre de Ogum” e como melhor ator em 2016 pelo seu trabalho nos espetáculos “Rebola!”, “Romeu & Julieta” e “Kaiala”, seu primeiro monólogo. Em 2017 foi indicado ao Prêmio Multishow de Humor e, em 2019, como melhor ator de comédia no Rio Web Fest, maior festival de web séries da América Latina. E? integrante do grupo Teatro da Queda, onde já? atuou em espetáculos como “Delicado”, “Anoitecidas”, “Madame Satã” e atualmente assina a concepção e atuação do espetáculo ce?nico-virtual “Dou? Alaba?”.  

19h – Nitorê Akadã (@nitoreakada)

Antonieta Ribeiro da Silva Neta, nome artístico Nitore? Akada?, Iya?lorisa?, atriz, cantora, arte-educadora da cidade de Salvador. Bacharel em educação física pela Universidade Católica de Salvador. Filha do Neguinho de Samba, criador do Samba Reggae. A atriz bebe dessa fonte e se movimenta hoje nas águas fecundas de Osun para compartilhar conselhos dourados nas redes sociais, tendo como base as palavras de seus ancestrais. Iniciou sua experiência no teatro por meio da Oficina de Performance Negra do Bando de Teatro Olodum em 2014. Atuando na culminância da Oficina de formação de performer em “Relato de uma Guerra que Ainda (não) Acabou" e "Benc?a", espetáculo que fala sobre ancestralidade, tempo e orixás. Nitore? é bailarina afro e fez parte do Bloco Afro Ile? Aiyê por 11 anos, onde entrou após ser eleita princesa do bloco em 2009, ficando em segundo lugar no concurso da Beleza Negra Ile? Aiyê.  No teatro foi premiada a no Festival Braskem 2021, como melhor espetáculo adulto “Nau” – realizado pelo Teatro da Queda. Ela também produz trilhas sonoras para cinema e foi premiada como ‘melhor trilha sonora’ no Festival Taquary 2021. Além desses movimentos Nitorê Akadã e? Black Influencer e milita pela liberdade religiosa e de expressão em suas redes sociais.

19/11 (Domingo)

12h – Carlinhos Brown (@carlinhosbrown)

O versátil Carlinhos Brown é músico, compositor, cantor, instrumentista, produtor cultural. apresentador e artista plástico. Já concorreu 10 vezes ao Grammy Latino, e venceu em 2003 com o álbum 'Tribalistas', feito em parceria com Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Começou a carreira musical na Bahia, e nos anos 80 se tornou um dos principais percussionistas da região. A projeção nacional veio nos anos 90, à frente do Timbalada. Lançou-se como cantor solo em 1996. Seu trabalho artístico solo se liga diretamente ao movimento musical afro-baiano, que surge nas periferias da cidade de Salvador no início dos anos 1980 e desemboca no estilo samba-reggae. Em 2002, participou do projeto Tribalistas. Foi jurado do 'The Voice Brasil' (TV Globo) entre 2012 e 2018, e atualmente participa do 'The Voice Kids' (TV Globo).

19h – Lazinho – Olodum (@lazaro.araujo.7921)

Vocalista da banda desde a fundação do Olodum, Lazinho está na ativa há mais de 38 anos. O Olodum é uma escola de tambores afro-brasileiro da cidade de Salvador, na Bahia. Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma organização não governamental do movimento negro brasileiro. Tem sua sede localizada no Centro Histórico de Salvador, o Pelourinho, onde acontecem a maioria das suas apresentações. Desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a autoestima e o orgulho dos afro-brasileiros, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil.

20/11 (Segunda-feira)

00h – Música ‘Rosa’ em todas as plataformas de streaming

19h – Videoclipe no ‘Canal do Pericão’ no YouTube

ROSA (Pierre Onassis/Nego)

 

AI, SE NÃO ME DESSE TEU AMOR

O QUE SERIA DE MIM, DEUS MEU?

O QUE SERIA DE MIM?

AI, SE NÃO ME DESSE O TEU CALOR

O QUE SERIA DO FRIO MEU?

O QUE SERIA DE MIM?

 

ROSAS VIOLETAS REPRESENTAM

UM SINCERO CARINHO

QUE TENHO POR VOCÊ

JÁ QUE A SOLIDÃO APAVORA

POR FAVOR VÁ EMBORA

E ME DEIXE AQUI

 

A PENSAR EM TI

GRANDE AMOR

A PENSAR EM TI

GRANDE AMOR

 

UM BEIJO, MEU CHEIRO

UM CALOR VERDADEIRO

CRESCE NO PEITO

LOUCO POR VOCÊ

O PURO SABOR DA MULHER DESEJADA

A QUALQUER HORA

ATÉ DE MADRUGADA

 

UM BEIJO, MEU CHEIRO

UM CALOR VERDADEIRO

CRESCE NO PEITO

LOUCO POR VOCÊ

O PURO SABOR DA MULHER DESEJADA

A QUALQUER HORA ATÉ DE MADRUGADA (Ô ROSA…)

 

Ô, Ô, Ô, Ô, ROSA

Ô, Ô, Ô, ROSA

OLODUM ALEGRIA

CIDADE A CANTAR, SALVADOR

Ô, Ô, Ô, Ô, ROSA

Ô, Ô, Ô, ROSA

OLODUM ALEGRIA

CIDADE A CANTAR, SALVADOR

 

AI, AI, AI, AI…

AI, AI, AI, AI…

AI, AI, AI, AI, Ô, Ô, Ô, Ô…

AI, AI, AI, AI…

AI, AI, AI, AI…

AI, AI, AI, AI, Ô, Ô, Ô, Ô…

 

Ficha Técnica (Macaco Gordo)

 

Direção: Chico Kertész

Direção de Fotografia: Rodrigo Maia

Edição / Color: Denis Ferreira

Assist. de Direção: Victoria Alves / Monalisa Sento Sé

Produção Executiva: Igor Amorim

Atendimento: Marco Antônio / Cau Meirelles

Coord. de Produção: Fernando Leite

Produção de Base: Thaís Lyra / Larissa Libório

Produção: Diego Ajaoisi

Assist. de Produção: João Galvão e Junior Mattos

Motion: Yuji Katayose

Edição Trailer: JP Alves

Cinegrafistas: Moa Nascimento e Rodrigo Melo

Assist. de Câmera: Moa Nascimento

Som Direto: Dom Chicla

Logger: Marcos Ferreira

Cenografia: Peu Caldas

Beauty: Anderson Vidal

Gaffer: Juscelino Pinto

Elétrica: Robson Ferreira 

Maquinária: Eric Silva

Curadoria: James Martins

Design Gráfico: Carol Magalhães e Marthiele Dias

 

Fotos: (Créditos Tacio Moreira)

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