A Justiça impôs um bloqueio de R$ 20 milhões sobre a Balada Eventos, empresa do cantor Gusttavo Lima, e ordenou o sequestro de imóveis e embarcações ligados à firma. Essa ação faz parte de uma ampla investigação sobre um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo jogos ilegais que afeta várias entidades em cinco estados do país.
De acordo com os documentos que vieram a público, a operação examina transações financeiras suspeitas entre a Balada Eventos e a JMJ Participações, de propriedade de José André da Rocha Neto, um empresário paraibano atualmente foragido. Em 2023, a empresa de Gusttavo Lima negociou um avião com a JMJ, o que chamou a atenção das autoridades.
A defesa de Gusttavo Lima foi rápida em responder, destacando que nem o cantor nem sua empresa têm envolvimento com as atividades criminosas apontadas. "A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro", afirma o comunicado enviado ao Fantástico.
Por outro lado, a Justiça também congelou R$ 35 milhões das contas pessoais de Rocha Neto e R$ 160 milhões pertencentes às suas empresas. A defesa de Rocha Neto sustenta que não há provas de sua participação em atos ilícitos, alegando que todo o patrimônio do empresário está declarado e é legal.
Em meio a essas acusações, Gusttavo Lima se manifestou nas redes sociais, descrevendo o bloqueio de seus bens como uma "injustiça" e criticando o que considera ser um excesso por parte das autoridades em vincular sua imagem e de sua empresa ao caso. "Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura", expressou Lima.
A situação continua a evoluir, e novos desenvolvimentos são esperados à medida que a investigação progride. Mantenha-se informado sobre os últimos acontecimentos acessando os podcasts do Fantástico, disponíveis nas principais plataformas de streaming
