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‘O Brasil tem o melhor e mais sustentável sistema de produção de carne do mundo’ afirma Kátia Abreu

Com práticas inovadoras e sistemas sustentáveis, o Brasil se consolida como referência mundial na produção de carne, destaca Kátia Abreu, uma das notáveis da emissora Real Time News. A senadora defende que a pecuária brasileira é um modelo de eficiência e preservação ambiental, superando desafios globais.

Durante sua participação no programa da Real Time News, Kátia Abreu, ex-ministra da Agricultura e uma das maiores defensoras do agronegócio nacional, afirmou que o Brasil é referência global na produção de carne. Com um rebanho de mais de 220 milhões de cabeças de gado, o país é o maior exportador mundial de carne bovina, fornecendo para mais de 180 países.

“O Brasil não só lidera em volume de produção, mas também em sustentabilidade. Temos práticas únicas que conciliam eficiência econômica com respeito ao meio ambiente, um exemplo para o mundo”, afirmou a senadora.

Sustentabilidade na pecuária brasileira

Kátia Abreu destacou que a pecuária brasileira se diferencia por adotar práticas inovadoras que reduzem os impactos ambientais. Entre elas está o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que combina a criação de gado com agricultura e florestas em uma mesma área, aumentando a produtividade e promovendo a recuperação de pastagens degradadas.

“Hoje, mais de 17 milhões de hectares no Brasil utilizam o sistema ILPF, que é único no mundo. Essa prática não só aumenta a produção, mas também captura carbono, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa da pecuária”, explicou Kátia.

Além disso, o país tem investido no uso de tecnologias como suplementos alimentares que reduzem as emissões de metano pelos bovinos, um dos principais desafios ambientais do setor.

Desafios e avanços no mercado internacional

Apesar do destaque global, a carne brasileira enfrenta desafios no mercado internacional, como barreiras tarifárias e a pressão por padrões ambientais mais rígidos. Para Kátia Abreu, essas exigências, embora desafiadoras, também são uma oportunidade para o Brasil mostrar sua liderança.

“Somos o maior exportador porque temos qualidade, segurança e sustentabilidade. É fundamental que o mundo reconheça os avanços da nossa pecuária e que as barreiras sejam justas, sem protecionismo disfarçado”, defendeu.

Em 2023, o Brasil exportou cerca de 2,3 milhões de toneladas de carne bovina, gerando uma receita de US$ 12 bilhões. Os principais destinos foram China, Estados Unidos e União Europeia, mercados exigentes que reconhecem a qualidade da carne brasileira.

Pecuária e preservação ambiental: um equilíbrio possível

Kátia Abreu enfatizou que a pecuária brasileira é uma aliada na preservação ambiental. O Código Florestal, considerado um dos mais rigorosos do mundo, exige que os produtores rurais preservem entre 20% e 80% de suas propriedades, dependendo do bioma.

“No Brasil, o produtor rural é o maior responsável pela preservação ambiental. Preservamos mais de 66% do território nacional, enquanto países desenvolvidos já destruíram grande parte de suas florestas. Essa é uma contribuição que deve ser reconhecida”, disse a senadora.

Ela também ressaltou que o avanço da pecuária no Brasil ocorreu sem desmatamento significativo, graças ao aumento da produtividade. Entre 2000 e 2020, a produção de carne cresceu 40%, enquanto a área de pastagem diminuiu 15%, segundo dados da Embrapa.

A carne brasileira no mercado doméstico

Além do sucesso no mercado externo, a carne brasileira é um elemento essencial na alimentação doméstica. Com preços acessíveis e variedade de cortes, o consumo per capita no Brasil é um dos mais altos do mundo.

“A carne brasileira não é só um produto de exportação. Ela é parte da nossa cultura, da nossa tradição. Nosso desafio é continuar garantindo qualidade e acessibilidade para todos os brasileiros”, afirmou Kátia Abreu.

A importância da inovação no setor

Para sustentar o crescimento da pecuária e atender às demandas globais, o Brasil tem investido em inovação. O uso de drones, inteligência artificial e sistemas de monitoramento remoto estão transformando a gestão de fazendas, aumentando a eficiência e reduzindo o impacto ambiental.

“O futuro da pecuária está na tecnologia. Estamos na vanguarda, com sistemas que nos permitem monitorar o rebanho, melhorar a saúde dos animais e otimizar a produção, tudo com menor impacto ambiental”, destacou a senadora.

Políticas públicas e o papel do Congresso Nacional

Kátia Abreu defendeu que políticas públicas são essenciais para manter o protagonismo do Brasil na produção de carne. Ela destacou a importância de financiamentos acessíveis, incentivo à pesquisa e redução de impostos sobre tecnologias sustentáveis.

“Precisamos de políticas que fortaleçam o setor e garantam nossa competitividade. O Brasil tem todas as condições para ser o maior e mais sustentável produtor de carne do mundo, mas isso exige comprometimento do governo e do setor privado”, afirmou.

O futuro da carne brasileira

Com práticas sustentáveis, inovação tecnológica e políticas públicas consistentes, o Brasil está bem posicionado para liderar a produção global de carne nas próximas décadas. Para Kátia Abreu, o país deve continuar investindo em sustentabilidade e transparência para consolidar sua posição como referência mundial.

“O mundo está de olho no Brasil. Temos a responsabilidade de mostrar que é possível produzir com eficiência, respeito ao meio ambiente e qualidade inquestionável. Essa é a nossa contribuição para alimentar o planeta de forma sustentável”, concluiu.

Dados sobre a pecuária brasileira

  • Produção anual de carne bovina: 10,5 milhões de toneladas
  • Exportações: 2,3 milhões de toneladas em 2023
  • Receita com exportações: US$ 12 bilhões
  • Área utilizada pelo sistema ILPF: 17 milhões de hectares
  • Preservação ambiental: 66% do território nacional preservado

Com esses números impressionantes, o Brasil reafirma seu papel de liderança na pecuária global, conciliando eficiência econômica com sustentabilidade ambiental.

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