A paleontologia vive uma revolução em 2025, impulsionada por avanços na inteligência artificial (IA) e na análise de DNA antigo. Essas tecnologias estão redefinindo a identificação de fósseis e a compreensão da evolução das espécies.
IA na Identificação de Fósseis
Pesquisadores desenvolveram o SharkNet-X, uma rede neural convolucional treinada para classificar dentes fósseis de tubarões com 85% de precisão. Utilizando técnicas de explicabilidade como SHAP, o modelo oferece transparência nas decisões, auxiliando paleontólogos na identificação de espécies extintas e vivas.
Além disso, o projeto ForamViT-GAN combina transformadores visuais e redes adversariais generativas para criar imagens sintéticas de microfósseis, como foraminíferos. Essa abordagem supera a escassez de imagens rotuladas, permitindo a segmentação semântica precisa de estruturas fósseis.
Avanços na Extração de DNA Antigo
A paleogenômica avança com a extração de DNA mitocondrial de sedimentos, sem necessidade de fósseis visíveis.Técnicas de microfluídica aprimoram a purificação de DNA, aumentando a eficiência e reduzindo o risco de contaminação.
No entanto, desafios persistem na distinção entre DNA original e contaminantes ambientais. Pesquisadores propõem critérios mais rigorosos para garantir a autenticidade dos dados genéticos.
Novas Descobertas Fósseis
Estudos recentes revelaram diversidade significativa entre os neandertais, desafiando concepções anteriores sobre sua evolução.
Além disso, fósseis de crocodilianos gigantes foram encontrados no Caribe, indicando a presença de predadores de até seis metros de comprimento na região após a extinção dos dinossauros.
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