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Lula deve fazer reforma ministerial; João Campos é cogitado para cargo, PSD deve manter Minas e Energia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a realizar uma reforma ministerial para ajustar sua equipe no início de 2025. Entre os possíveis nomes discutidos nos bastidores está o de João Campos (PSB), prefeito do Recife, que pode assumir um cargo estratégico no governo. Além disso, o PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, busca manter Alexandre Silveira no comando do Ministério de Minas e Energia.

O tema tem gerado debates entre analistas políticos, que destacam as implicações dessas movimentações para a governabilidade e o cenário político nacional.

Kátia Abreu nos bastidores das articulações

Embora seu nome não figure no título, Kátia Abreu (PP-TO) tem sido mencionada nos bastidores para retornar ao Ministério da Agricultura, cargo que já ocupou no governo Dilma Rousseff. Apesar das especulações, a ex- senadora afirmou ao Diário Tocantinense que não foi convidada oficialmente. “Estou focada no meu trabalho na JBS e nos projetos para o Tocantins”, declarou.

Os analistas políticos consideram que Kátia Abreu é uma figura influente, especialmente no diálogo com o setor agropecuário. Segundo Maria Clara Andrade, “o retorno de Kátia ao ministério traria equilíbrio entre o governo e a bancada ruralista, além de reforçar a representatividade do agronegócio no Executivo”.

João Campos: Entre Recife e Brasília

João Campos, prefeito do Recife e nome proeminente do PSB, é cotado para integrar o governo Lula em um cargo ministerial. No entanto, sua possível saída da prefeitura é vista como improvável por analistas, dada sua forte base eleitoral e a possibilidade de concorrer ao governo de Pernambuco nas próximas eleições estaduais.

Segundo a cientista política Maria Clara Andrade, “João Campos tem uma trajetória consolidada no Recife e abrir mão disso para um cargo no Executivo federal seria arriscado. Ele tem potencial para liderar uma candidatura ao governo estadual, o que lhe dá mais visibilidade política e autonomia”.

O analista político Carlos Eduardo Nunes também acredita que a permanência de Campos no Recife é estratégica. “O PSB precisa fortalecer seus quadros nos estados, e João Campos é uma figura chave para o partido em Pernambuco. Sua saída poderia enfraquecer o projeto estadual do PSB”, avalia.

PSD e a Permanência de Alexandre Silveira

Outro ponto em discussão é a manutenção de Alexandre Silveira no Ministério de Minas e Energia. O PSD, que tem uma relação próxima com o governo, considera o ministério estratégico para suas articulações políticas.

De acordo com o cientista político Felipe Moura, “O PSD é uma das principais bases de apoio do governo Lula no Congresso e a manutenção de Alexandre Silveira é uma forma de garantir estabilidade e alinhamento político em pautas importantes, como a transição energética e investimentos no setor elétrico”.

Felipe destaca que o ministério é um ativo político de peso, e a permanência de Silveira reforça o compromisso do governo com o PSD.

Outros Cenários da Reforma

A reforma ministerial busca, além de ajustes técnicos, ampliar a coalizão do governo e acomodar demandas de aliados. A medida é especialmente importante para fortalecer a base do presidente no Congresso em um momento de articulações delicadas, como a tramitação de reformas econômicas e a votação de pautas prioritárias para o Executivo.

A cientista política Maria Clara Andrade aponta que “reformas ministeriais são movimentos clássicos para ajustar as peças no tabuleiro político. É uma forma de contemplar aliados estratégicos e reduzir tensões internas na base governista”.

Desafios para o Governo Lula

A reforma ministerial, embora necessária, traz riscos. Alterações podem gerar descontentamento em setores da base aliada ou críticas da oposição. Além disso, a escolha de novos ministros será determinante para o desempenho do governo em áreas cruciais, como economia, energia e agricultura.

Carlos Eduardo Nunes ressalta que “a habilidade de Lula em costurar acordos políticos será novamente testada. Ele precisa garantir que as mudanças reforcem a governabilidade sem abrir mão de projetos prioritários para o governo”.

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