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Especialista aponta soluções para evitar recuperação judicial em 2025

Planejamento financeiro e estratégias preventivas podem salvar empresas de crises econômicas

Em um cenário de desafios econômicos crescentes, o Brasil registrou um aumento expressivo de 25% nos pedidos de recuperação judicial em 2024, segundo dados da Serasa Experian. Pequenas e médias empresas foram as mais afetadas, pressionadas por juros elevados, inflação persistente e retração no consumo. Diante desse panorama, Jéssica Farias, advogada e especialista em recuperação judicial, destaca que a prevenção, por meio de planejamento financeiro estratégico, é essencial para garantir a sustentabilidade empresarial em 2025.

“A recuperação judicial é uma ferramenta valiosa para reorganizar as finanças de uma empresa, mas deveria ser a última alternativa. O foco deve estar na prevenção, com ações que protejam a saúde financeira da empresa e minimizem o impacto de oscilações econômicas,” afirma Farias.

Um panorama alarmante

Os números de 2024 evidenciam a gravidade da crise enfrentada pelas empresas:

  • 2.085 pedidos de recuperação judicial foram protocolados em 2024, contra 1.303 em 2023, um aumento de 60%.
  • O setor de varejo liderou as solicitações, representando 40% do total, seguido pela indústria, com 35%.
  • A inflação acumulada de 6,5% em 2024 aumentou os custos operacionais, afetando diretamente o caixa das empresas.
  • 85% das empresas que recorreram à recuperação judicial relataram problemas de liquidez como a principal causa do pedido.

Estratégias para evitar a recuperação judicial

Farias aponta soluções práticas que podem ser adotadas para evitar crises financeiras:

  1. Análise de fluxo de caixa: Monitorar entradas e saídas para prever períodos de baixa liquidez e agir preventivamente.
  2. Renegociação de dívidas: Estabelecer condições mais favoráveis com credores para aliviar a pressão sobre o caixa.
  3. Controle rigoroso de despesas: Identificar e cortar gastos desnecessários sem comprometer operações.
  4. Investimento em tecnologia: Implementar ferramentas de gestão para monitorar indicadores financeiros em tempo real e otimizar processos.
  5. Plano de contingência: Criar reservas financeiras e estratégias para lidar com oscilações econômicas e emergências.

Casos de sucesso quando o assunto é recuperação judicial

Exemplos de empresas que adotaram práticas preventivas mostram que o planejamento pode evitar crises profundas:

  • Uma indústria automotiva reduziu seus custos operacionais em 20% ao renegociar contratos com fornecedores, melhorando sua lucratividade.
  • Uma rede varejista aumentou a liquidez em 30% ao diversificar suas fontes de receita e priorizar pagamentos estratégicos.

“Esses casos comprovam que investir em prevenção é mais barato e menos desgastante do que enfrentar um processo de recuperação judicial. Além disso, empresas que se antecipam às crises têm mais chances de crescer mesmo em momentos desafiadores”, reforça Farias.

Os impactos da recuperação judicial

Embora seja uma ferramenta importante para reestruturação financeira, a recuperação judicial pode gerar custos significativos, tanto financeiros quanto reputacionais:

  • Custos diretos: Dependendo do porte da empresa, o processo pode custar entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão.
  • Confiança abalada: A relação com investidores, parceiros comerciais e clientes pode ser impactada negativamente durante e após o processo.

“Com um planejamento financeiro eficiente e estratégias de longo prazo, é possível evitar tanto o desgaste emocional quanto o impacto financeiro de um processo de recuperação judicial”, conclui Farias.

Prevenção como chave para a sustentabilidade empresarial

A lição deixada por 2024 é clara: prevenir é melhor do que remediar. Empresas que adotam medidas preventivas estão mais preparadas para enfrentar cenários econômicos adversos e, muitas vezes, saem fortalecidas de períodos de instabilidade.

Com estratégias bem definidas e o apoio de especialistas, como Jéssica Farias, 2025 pode ser o ano da virada para empresas que priorizam o planejamento financeiro e a gestão eficiente de recursos.

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