O governo federal implementou, em maio de 2025, um aumento nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afetando diretamente operações de câmbio, crédito e seguros. A medida visa reforçar a arrecadação da União, com expectativa de gerar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.
Principais mudanças no IOF:
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Câmbio: A alíquota foi unificada em 3,5% para compras internacionais com cartão, aquisição de moeda estrangeira em espécie e remessas para o exterior.
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Crédito para empresas: A alíquota fixa passou de 0,38% para 0,95%, com a alíquota diária subindo de 0,0041% para 0,0082%. Para empresas do Simples Nacional, a alíquota diária dobrou de 0,00137% para 0,00274%.
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Previdência privada (VGBL): Aportes mensais acima de R$ 50 mil passam a ser tributados com alíquota de 5% sobre o valor excedente
Impacto no consumidor e nas empresas:
Para os consumidores, o aumento do IOF encarece viagens internacionais, compras no exterior e operações de câmbio.Empresas enfrentam custos mais altos em operações de crédito, especialmente micro e pequenas empresas que dependem de financiamentos para capital de giro.
Reações do mercado:
A medida foi recebida com críticas por parte do mercado financeiro e de empresários, que apontam o risco de desestimular investimentos e sufocar o crédito. O governo defende que o ajuste é necessário para equilibrar as contas públicas e que as mudanças foram coordenadas com a política monetária.
Perspectivas futuras:
Especialistas sugerem que o governo explore alternativas para ampliar a base tributária e reduzir a carga sobre o consumo e o crédito. A discussão sobre a reforma tributária continua em pauta, com foco na simplificação do sistema e na promoção de justiça fiscal.
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