Em uma iniciativa diplomática significativa, Estados Unidos e Rússia concordaram em estabelecer equipes de alto nível para negociar o fim do conflito na Ucrânia. A decisão foi anunciada após uma reunião entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, realizada em Riad, Arábia Saudita. O objetivo principal é alcançar uma resolução “duradoura, sustentável e aceitável para todas as partes envolvidas”
.O presidente russo, Vladimir Putin, enfatizou que a Ucrânia não está excluída das negociações de paz, apesar de sua ausência nas discussões iniciais. Putin destacou a importância de aumentar a confiança entre Moscou e Washington para resolver a crise ucraniana e normalizar as relações diplomáticas
Entretanto, a exclusão inicial da Ucrânia e de países europeus das negociações gerou críticas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou preocupação com as tratativas ocorrendo “pelas costas” de Kiev e dos aliados europeus, enfatizando a necessidade de inclusão desses atores nas discussões
Analistas apontam que a ausência de representantes europeus nas negociações pode afetar a eficácia e a legitimidade do processo de paz. A União Europeia, por sua vez, reforçou a importância de uma paz justa e duradoura para a Ucrânia, que inclua garantias de segurança e respeito à integridade territorial do país
A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessas negociações, reconhecendo que a inclusão de todas as partes interessadas é crucial para o sucesso de qualquer acordo de paz duradouro na região.
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