O Ministério Público do Tocantins (MPTO) denunciou criminalmente, no último dia 09, 28 pessoas por organização criminosa e associação para o tráfico. A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis, com base em inquérito policial que investigou o aumento do número de crimes, como tráfico de drogas, homicídio, estupro, porte de arma de fogo, entre outros, no município de Augustinópolis.
Denominada “Tropa MG”, a organização criminosa é ligada à facção Primeiro Comando do Maranhão (PCM). Tem como líder, Rafael Douglas da Silva, conhecido como MG ou Magrão, que se encontra preso em unidade prisional do Maranhão pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio.
Segundo o apurado, mesmo encarcerado, Rafael organiza, coordena e exerce o comando da organização criminosa para o tráfico, tomando todas as decisões que devem ser cumpridas pelos integrantes, com a finalidade de obter vantagem financeira. Além disso, ele tem o poder de autorizar quem pode ou não vender drogas em Augustinópolis e cidades do entorno.
O líder da “Tropa MG” tem o apoio de 27 integrantes. Entre eles, há cinco membros que fazem parte do “Primeiro Escalão”. São eles: Luciana Mouta da Silva, responsável pela parte financeira e logística; Alisson Augusto da Silva, responsável pelo tratamento da droga e repasse para os pontos de distribuição; Felipe Mota Costa e Rodrigo Lima dos Santos, responsáveis pela distribuição da droga para os membros da base, a fim de que estes procedam à comercialização no varejo; e Keven Bruno Sousa Araújo, incumbido da segurança e apoio geral.
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