O agora ex-ministro da educação, Adam Weintraub anunciou por meio de suas redes sociais que deixará o cargo. O anúncio foi feito em um vídeo em que aparece o presidente, Jair Messias Bolsonaro (Sem partido), e lê um texto em tom de despedida. O Palácio não divulgou novo nome.
Weintraub deverá assumir a chefia do banco mundial em Washington o que foi confirmado pelo próprio ministro em vídeo. No banco o brasil lidera um grupo de nove países e por ser o maior acionista poderá indicar o diretor da área.
Em sua fala o agora ex-ministro confirmou sua saída e não divulgou o motivo de sua saída.
Trajetória no governo
Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez Rodríguez, e permaneceu no posto por 14 meses. No período, acumulou desafetos e disputas públicas com diversos grupos sociais – entre eles, a comunidade judaica e a representação da China no Brasil.
A polêmica mais recente surgiu após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto. No encontro com o presidente Bolsonaro e outras autoridades do Executivo federal, Weintraub defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de "vagabundos".
"A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando pra ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… o povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo, tá perdendo mesmo. A ge… o povo tá querendo ver o que me trouxe até aqui. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse.
O vídeo foi revelado no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Relator dessa investigação, o ministro do STF Celso de Mello disse ver possível crime de injúria por parte de Weintraub e, por isso, enviou ofício aos demais membros da Corte.
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