A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou, em dados divulgados esta semana, que entre o dia 22 de outubro até 28 de setembro em relação a setembro, houve uma alta nos preços de frutas e vegetais.
A alta foi encontrada no preço da cebola e da Laranja. No caso do vegetal, a alta ocorreu em todas as Ceasas e na maioria delas de forma bastante acentuada. Na média o aumento foi de 61% em relação à média de setembro. A maior alta ocorreu na Ceasa/PR – Maringá (142%) e em várias o incremento de preço foi acima dos 100% ou próximo dele, como, por exemplo, na Ceasa/RJ – Rio de Janeiro (105%), Ceagesp – São Paulo (101%) e CeasaMinas – Belo Horizonte (98%). O quadro climático favoreceu a qualidade e a retenção do produto no solo, pressionando os preços para cima.
O preço da laranja também sofreu variação, para mais, segundo os dados da Conab. Isso porque na média da semana a alta foi de 15% em relação a média de setembro. Além da demanda aquecida pelo calor, a oferta de laranja foi pressionada também por conta do aumento do preço pago pela indústria de processamento da fruta. Destaque para os aumentos na Ceasa/PE – Recife (43%), Ceasa/ES – Vitória (34%), Ceasa/AL – Maceió (33%) e CeasaMinas – Barbacena (30%).
Redução
Os dados da companhia também contemplam a redução de preço em algumas ceasas, como é o caso da Banana Nanica e do Tomate.
Banana Nanica – Na média da semana a queda foi de -10% em relação à média de setembro. Isso ocorreu tanto por causa da maior oferta – uma vez que a colheita nas principais regiões produtoras aumentou, o calor contribuiu nisso – como também devido à concorrência com a banana prata, que da mesma maneira caiu recentemente de preço. Mesmo assim, a banana nanica permanece como a variedade mais barata, geralmente. Destaque para as quedas de preços na Ceagesp – Franca (-36%), CeasaMinas – Uberaba (-29%) e Ceasa/PA – Belém (-27%).
Tomate – Na média o preço caiu apenas 6%, pois algumas Ceasas ainda registraram alta de preços, influenciando na média. No entanto, na maioria delas os preços declinaram. Quedas que chegaram até -32% no mercado de Juazeiro/BA. Também na Ceasa/RN – Natal o declínio foi acentuado (-30%). Na Ceagesp – São Paulo a queda foi -17% e na Ceasa/RJ – Rio de Janeiro foi de -13%. As condições climáticas, com calor nas áreas produtoras, acelerando a maturação, aumentam as quantidades enviadas aos mercados, provocando essa queda nos preços
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