A deputada estadual Amália Santana (PT) recorreu à direção nacional do Partido dos Trabalhadores, gerida por Gleisi Hoffmann, para garantir a possibilidade de disputar a reeleição em outubro.
O recurso foi encaminhado após a parlamentar ser excluída da nominata da sigla por declarar apoio ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). No documento Santana afirma que a existência da pré-candidatura de Paulo Mourão (PT) ao Palácio Araguaia não era certa e por isso, não cometeu infidelidade partidária.
“A Recorrente não estava certa da possível candidatura a governador de Paulo Mourão, uma vez que não havia Convenção ou Encontro de Tática Eleitoral para confirmação da candidatura. Portanto, não há infidelidade partidária por discordância de pré-candidatura”, diz trecho do documento.
Suspensão por falha no Quórum
A petista ainda rebate no documento que o Grupo de Táticas Eleitorais (GTE) do PT executou a reunião, na manhã do último sábado, 2, onde aconteceu a exclusão, desrespeitando as diretrizes, uma vez que para que o evento aconteça deve ter o mínimo de cinquenta por cento (+1) dos delegados para sua instalação.
“Todo o evento intitulado “Encontro de Tática” merece ser anulado, que não passou de uma reunião de militantes do Partido, pois não foi observado o quórum mínimo de cinquenta por cento mais um dos delegados para sua instalação”.
Conforme aborda a proposta de Regimento. “Art. 2o – O Encontro será composto por 138 delegados (as), com direito à voz e voto, observando a paridade de gênero, as cotas étnico raciais e de juventude, com a pauta sobre a definição de tática e estratégia petista para as eleições no TO em 2022.”
No encontro realizado compareceram apenas 51 delegados titulares e 11 suplentes, segundo a ata, o que totaliza um universo de 62 pessoas, abaixo do mínimo exigido para abertura.
“É importante salientar que vários delegados e suplentes não constam em lista, pois não estavam em dias com o SACE, situação que a mesa ignorou. Portanto, o evento não possuía o quórum mínimo de instalação, assim, todas as decisões ali tomadas devem ser nulas de pleno direito, por desrespeitar o Estatuto e as Resoluções Partidárias”, justificou a parlamentar no recurso enviado à presidente do diretório nacional do PT.
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