Na última terça-feira, 12, o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, pediu a abertura de um inquérito de impeachment contra o presidente norte-americano Joe Biden.
“Estou instruindo nossos comitês da Câmara a abrirem um inquérito formal de impeachment do presidente Joe Biden”, afirmou McCarthy para a imprensa.
Biden, que derrotou Trump nas eleições de 2020, buscará a reeleição no próximo ano. Os republicanos, que agora controlam a Câmara por uma pequena margem, têm acusado Biden de lucrar enquanto era vice-presidente, de 2009 a 2017, com os empreendimentos comerciais estrangeiros de seu filho Hunter Biden, embora não tenham apresentado evidências.
O que diz o governo sobre o caso?
Na quarta, o assistente especial do presidente e porta-voz do Gabinete do Conselho da Casa Branca, Ian Sams, disse em uma entrevista com Spectrum News. "Está claro que a extrema-direita exigiu a abertura de um inquérito de impeachment infundado simplesmente para continuar os seus ataques refutados e infundados ao presidente".
Nos bastidores os ataques a Biden estão sendo vistos como uma manobra para livrar as atenções que o ex-presidente, Trump tem tido no país. Isso porque Trump enfrenta quatro acusações criminais distintas enquanto concorre à nomeação do seu partido para enfrentar Biden nas eleições de 2024.
Na quarta-feira, funcionários da Casa Branca enviaram um memorando às organizações de comunicação social instando-as a intensificar o seu escrutínio sobre os republicanos da Câmara “por abrirem um inquérito de impeachment baseado em mentiras”.
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