Durante o período eleitoral a população comemorou a queda considerável no preço dos combustíveis, sentida principalmente no litro da gasolina, que chegou a ficar na casa dos R$ 4 nas principais cidades do estado.
Anúncios feitos nos últimos dias por membros da Petrobras, apontam que a estatal tem segurado os reajustes no combustível durante o pleito eleitoral, o que estaria ligado à pressão do Governo Federal. Mas por outro lado, executivos da empresa já apontaram que a pressão interna tem aumentado, o que pode implicar em definições para reajustes nos próximos dias, principalmente após o período eleitoral.
A pesquisa de preços realizadas pelo Procon Tocantins na capital, Palmas, divulgada na última segunda-feira, 24, mostram o litro da gasolina sendo comercializado entre R$ 4,99 e R$ 5,64 com uma variação de 13%. Um mês atrás, em pesquisa divulgada no dia 26 de setembro, a variação era de 16% com o litro sendo comercializado entre R$4,79 e R$5,59.
Em Colinas, a última pesquisa divulgada no último dia 10 de outubro, mostrou que a gasolina comum no município era comercializada entre R$ 4,73 e R$ 5,29 o que representava uma variação de 11%. O etanol era vendido entre R$ 3,69 e R$ 3,99 com uma variação de 8%.
Mais ao norte do estado, após passar duas semanas com valores sem alteração, o litro da gasolina voltou a sofrer ajustes. Na última pesquisa do órgão, o litro da gasolina comum estava sendo comercializado entre R$ 4,97 e R$ 5,60 com uma variação de 12,68%. Na semana anterior, a variação era de 15% e o litro mais barato era encontrado por R$ 4,85.
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto), Wilber Silvano, apontou que o preço de revenda do litro às distribuidoras sofre influências de vários fatores, o que acarreta em reajustes para mais ou para menos.
“O preço de compra e de revenda dos combustíveis é baseado no mercado internacional, o que depende da cotação do câmbio e do barril de petróleo, o que acaba impactando no preço. Também é importante ressaltar que há uma grande relevância no valor dos biocombustíveis, que são produtos sazonais, como por exemplo a cana de açúcar, a soja e outros”, afirmou o presidente ao DT.
Wilber afirmou ainda que os proprietários de postos de combustíveis são livres para decidir o preço final repassado ao consumidor, de forma que cada um faça a sua análise e decida o preço que irá praticar. Ele comentou ainda que não se pode definir se nos próximos dias o consumidor vai perceber aumento para mais ou para menos nos postos, tendo em vista os inúmeros fatores que compõem o “tabuleiro mundial”.
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