O conjunto que designa a avaliação de bens e serviços usado como referência para o cálculo de um índice econômico, deve ficar mais caro este mês, comparado ao mesmo período do ano passado.
Para calcular alguns índices econômicos, especialmente índices de preços, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA), e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), é preciso levar em consideração dados sobre os bens e serviços.
O que é?
Como exemplo, imagine que você está calculando um índice de preços cujo foco é no impacto da variação para famílias de baixa renda. Incluir um item como "carros de luxo" ou "serviços de spa" não faria sentido, pois esses não são bens e serviços que essa parcela da população efetivamente consome.
Os bens e serviços podem ser desde serviços médicos hospitalares, passando pela alimentação, até mesmo em período de festividade, como a Páscoa, até energia, e transporte públicos.
Então, os pesquisadores responsáveis pelo cálculo selecionam apenas alguns itens, formando a cesta de bens e serviços do índice. A escolha é sempre feita com embasamento teórico, para que o índice traga informações confiáveis e, na medida do possível, sem viés ideológico.
Aumento
De acordo com a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a cesta de bens e serviços, analisada para o período de páscoa deverá ficar 7,0% mais cara do que no mesmo período de 2021.
“Na média, para um IPCA-15 na casa de 10,5%), representando a maior alta desde 2016, quando a variação foi de +10,3%. Entre os produtos, bolos e azeite de oliva se destacam, tendo apresentado tendência de avanço de 15,1% e 12,6%, respectivamente, nos últimos 12 meses”, explica a CNC.
O reajuste é uma resposta da inflação sobre o aumento dos preços de bens e serviços, implicando na diminuição do poder de compra da moeda.
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