Nada elegante a jornalista dos gajos com o príncipe de Nárnia que de forma sábia não aceitou o jeito debochado com que tal jornalista, lhe fazendo uma pergunta, empregou incorretamente o nosso rico idioma; com elegância e garbo disse o príncipe não ter entendido. Sem dar atenção a tão deselegante acontecimento, resolveu o “Nine Fingers” visitar o país vizinho; foi comprar alguns litros de azeite para melhorar as receitas na culinária palaciana.
Se sentiu em casa no outro país ibérico, tanto que nem foi preciso a recepção formal e chata com tantos aparatos e honrarias, a dama primeira desceu do zepelim como que passeando por floridos jardins no início de uma manhã num final de semana – em passadas charmosas puxando pela mão o seu amado. Não fazia ideia do convite que receberia no retorno, assim que pisasse em solo narniano.
O alegre e jovem casal foi convidado para a coroação do rei de Green Ville, rápido foi o raciocínio da elegante primeira-dama, resolveu ela homenagear o povo greenvillense e, fantasiou-se, com perfeição, nos mínimos detalhes; ficou tal qual a um personagem do Halloween. No seu momento irônico ao ver a primeira-dama experimentando a fantasia, o príncipe soltou uma pilhéria que a deixou feliz da vida, disse o “Nine Fingers” usando o nome científico – coisas da corte – conjugado a uma característica da culinária da região onde nasceu; “…Cê tá tal qual uma Cucurbita que com jabá, é uma dilícia”.
O dia a dia em Nárnia vai caminhando às mil maravilhas, com um pequeno problema – qual república não tem seu problema? Então… estão entrando na privacidade da realeza o que não é nada bom, por essa razão os assessores juristas da corte – carinhosamente apelidados de ministros – resolveram que precisam acabar com uma tal de “internet”, coisas da modernidade que ocupou o espaço do pombo-correio…
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