Segundo a Petrobras, o preço médio do litro vendido para as distribuidoras vai passar de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de 8,87%. Os preços da gasolina e do gás de cozinha não serão alterados.
O anúncio foi dado nesta segunda-feira, 9, e passa a valer nesta terça-feira, 10. Em nota, a petroleira afirmou que o diesel não sofre reajuste há 60 dias, desde 11 de março. Naquele momento, diz a Petrobras, a alta refletia "apenas parte da elevação observada nos preços de mercado".
O reajuste foi realizado enquanto as cotações de diesel e gasolina apresentavam defasagem em relação à paridade internacional, com a diferença em -27% para o primeiro e -22% para o segundo, conforme avaliação do Itaú BBA, na última sexta-feira, 6.
Com o novo reajuste, o diesel já acumula no ano a alta de 47% nas refinarias da Petrobras. "Com esse movimento, a Petrobras segue outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda acompanhando os preços de mercado", afirma a estatal em nota.
Preços em disparada para o consumidor
Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a petroleira afirma que o preço pago pelo consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba.
Outro vilão do consumidor é a gasolina, na última semana, o preço dela também subiu e voltou a marcar um novo recorde nos postos de combustíveis do país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
O preço médio por litro de gasolina ficou em R$ 7,295 nesta semana, o que representa uma alta de 0,16% em relação ao levantamento anterior. Trata-se do maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
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