A vítima foi alvejada após descobrir as traições do ex-companheiro e querer terminar o relacionamento de dois meses. Leonardo de Sousa Silva tentou matar a ex-companheira com sete facadas, por não aceitar a decisão.
O crime aconteceu em janeiro de 2014, mas não teve um desfecho como tentativa de feminicídio, o que poderia ter levado ainda mais o tempo de punição de Leonardo.
Na época, a lei que instituiu o feminicídio, não era reconhecida e então o Ministério Público não pôde incluir na denúncia. Desde o crime, a 5 anos atrás, Leonardo estava foragido, mas se apresentou para a Sessão desta segunda-feira, 14 e foi condenado a 11 anos de prisão por tentativa de homicídio qualificado.
Em seu interrogatório, perante os jurados, o acusado confirmou que na época tinha três namoradas e que a vítima acabou descobrindo sobre os seus outros dois relacionamentos. Ele admitiu que tentou matá-la porque suspeitou que a vítima havia começado um novo relacionamento com outro homem. Leonardo afirmou, então, que “se sentiu traído”. A vítima negou que estivesse com alguém.
Inconformado com a suposta “traição” e com a decisão da vítima de romper o namoro, o acusado foi até a sua casa e desferiu diversos golpes de faca pelo seu corpo, tendo ainda feito um “x”, com objetivo de deixá-la marcada.
O responsável pela sustentação oral no Tribunal do Júri foi o promotor de Justiça Pedro Jainer Passos Clarindo da Silva, do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri).
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