Esquema "fura-fila" no HGP apontam que médicos cobravam para passarem pacientes na frente em cirurgias eletivas

O esquema de negociação acontecia enquanto milhares de pessoas dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS) aguardavam para procedimentos cirúrgicos no maior hospital referência em saúde do Tocantins, o Hospital Geral de Palmas (HPG).

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Tocantins – MPE, com apoio da Polícia Civil, chegaram à conclusão que os suspeitos cobravam até R$ 3 mil para fazer cirurgias na rede pública. Os valores teriam sido pedidos a pacientes de Palmas e do interior que aguardavam procedimentos para tratar situações como hérnias e problemas na vesícula, por exemplo.

Operação intitulada como Betesda, cumpriu nesta terça-feira, 15, o decreto da prisão temporária por cinco dias de quatro pessoas:

Idael Aires Tavares
Augusto Ulhoa Florencio de Morais
Railon Rodrigues da Silva
Jorge Magalhães Seixas

De acordo com o secretário estadual do Tocantins, Afonso Piva, que esteve no local, afirmou que a SES está contribuindo com a operação. "Ficamos sabendo agora pela manhã da operação e fomos para lá. Nós temos uma corregedoria. Vamos abrir um processo na corregedoria referente aos servidores em conjunto. Temos interesse em fazer o que é certo", afirmou.

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