Jair Renan, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira, 24.
Segundo o apurado, Renan Bolsonaro, junto com Maciel Carvalho e Eduardo Alves dos Santos, é suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A investigação aponta que o grupo agia a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação. Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.
“Nesse esquema, eles utilizavam pessoas como laranjas para colocar a empresa no nome dessas pessoas e, assim, fugir de responsabilidades com órgãos públicos ou com dívidas como pessoas jurídicas. Então, era uma forma deles blindar seu patrimônio, transferindo ou criando empresas em nome de laranjas”, afirma o delegado Leonardo Cardoso, diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.
A apuração da TV Globo, menciona Maciel Carvalho, como o suposto mentor do esquema. Além disso, a TV afirma que Carvalho já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste ano, a Operação “”Succedere” e “Falso Coach”. Ele já tinha sido preso em janeiro deste ano.
Em nota, a defesa de Maciel Alves de Carvalho disse que “a narrativa da autoridade não condiz com a verdade, e será esclarecida perante a autoridade competente”.
Operação
O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. O celular e um HD do filho do ex-presidente foram apreendidos durante a operação, segundo o blog da Andréia Sadi.
Com informações da Tv Globo, G1 e CNN.
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