O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra enviou uma nota ao DT nesta segunda-feira, 16, informando que o grupo havia montado um acampamento às margens da rodovia TO-080, próximo ao município de Marinópolis no último dia 15, mas foram impedidos de permaneceram pelas forças policiais.
Abaixo confira a nota na íntegra:
Dia 16 de outubro de 2023, o MST realiza a Jornada Nacional por Terra e Comida de Verdade para o Povo
O MST no Tocantins iniciou no dia 15 de outubro a luta com a montagem de acampamento às margens da rodovia TO-080 e ocupação de terra pública da União que estava sendo grilada por fazendeiros do Agronegócio devastador e escravista. Para completar essa onda de destruição ambiental e grilagem de terras públicas, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei 1199/2023 de autoria do Senador Eduardo Gomes, onde o projeto visa transferir as terras da União para o Governo do Estado do Tocantins seguir avançando na regularização da grilagem de terra, com a expulsão de milhares de famílias do campo e consequentemente o aumento cada vez maior da destruição ambiental e concentração da terra. Repudiamos e denunciamos mais um PL que visa apenas atender os interesses do Agronegócio no estado do Tocantins e atacar a vida se milhares de famílias camponesas, povos e comunidades tradicionais.
Em mais um ato de violação de direitos humanos as forças de segurança do Governo do Tocantins reprimiram na noite do dia 15 de outubro de 2023 as famílias do Acampamento Beatriz Bandeira, município de Marianopolis/TO, região do Vale do Araguaia, onde haviam montado recentemente um acampamento de luta pela terra. As forças de segurança que desde do inicio do ano vem fazendo papel de jagunços dos grileiros de terras públicas em todas as regiões do estado, agiram novamente, criminalizando a luta dos trabalhadores/as rurais sem terra e impedindo o direito da livre organização.
Seguiremos em luta pela garantia do direito a terra, a vida, a dignidade humana e ao alimento saudável!
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