O gás de cozinha teve um reajuste de 16,1% anunciado pela Petrobras, no dia 10 de março. E segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Natural e Biocombustíveis (ANP) o gás aumentou para 23,2% nos últimos 12 meses, entre março de 2021 e março de 2022.
Surpreendentemente, a alta do produto supera o acumulado dos últimos 12 meses da inflação, que já chegou a 10,54%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E mesmo o Brasil tendo terminado o ano de 2021 como sétimo maior produtor de petróleo do mundo, com média próxima de 3 milhões de barris diários, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), isso não impediu os reajustes.
Reajustes sucessivos, altos preços dos alimentos e das contas de luz estão acabando com as esperanças de brasileiros e tem deixado moradores e comerciantes preocupados, e principalmente, piora a vida dos trabalhadores mais pobres.
Dona Aldenir Lopes tem 59 anos e é aposentada, de Campos Lindos, interior do Tocantins, diz que do jeito que as coisas andam o jeito é voltar a usar o fogão a lenha. "Tá um absurdo, para quem tem família grande a situação piora, porque o gás não dura um mês. O jeito é voltar a cozinhar na lenha. Onde vamos parar, se tivermos que retirar todo mês 125,00 R$ do nosso aposento, sendo que tem remédio e alimentos para comprar", questionou a aposentada.
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