O Ministério da Agricultura declarou emergência zoossanitária por 180 dias por causa da gripe aviária. A medida foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União da última segunda-feira, 22.
Segundo o governo, até agora, oito casos de H5N1 foram confirmados em aves da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular trinta-réis-de-bando) no Brasil, sendo sete no Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim; e um no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. Além da espécie Thalasseus acuflavidus, há ainda aves da Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).
Até o momento há diagnósticos da doença entre humanos ou em aves para consumo, somente em aves marinhas e silvestres.
Medida adotada
O governo também prorrogou por prazo indeterminado a suspensão de feiras, exposições e outros eventos com aglomeração de aves. Essa medida foi adotada no fim de março.
A criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, também continua suspensa. A determinação vale para qualquer espécie de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas que estejam em cativeiro ou criadas para outras finalidades.
No momento, a maior preocupação é evitar que a gripe aviária chegue nas granjas e na criação de aves para a alimentação própria; Isso porque a gripe aviária se espalha rapidamente entre os animais. Caso ela se dissemine, os animais precisariam ser sacrificados, o que diminuiria a oferta de carne de frango e ovos.
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