Grupo criminoso que comercializava carne oriunda de gado furtado no Tocantins é presa em operação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Tocantins (Gaeco/MPTO), com apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrou, no início da manhã desta terça-feira, 22, operação Moloque, voltada à desarticulação de grupo criminoso que furtava, abatia e comercializava gado bovino na região de Rio Sono, Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo. Dos sete mandados de prisão expedidos, quatro já foram cumpridos.

De acordo com as informações do MPE, os suspeitos sabiam das vulnerabilidades do manejo do gado bovino na região, que abastecia açougues em Aparecida do Rio Negro e Palmas.

As investigações apontaram que o abate, transporte, distribuição eram feitos de maneira rústica, mas o grupo chegou a abater quatro animais por semana. Foram pelo menos 100 animais abatidos pelo grupo nos últimos dois anos.

Conforme a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Maria Natal de Carvalho, as equipes continuam em campo para cumprir os mandados de prisão e há informação de que um dos envolvidos foi para Goiânia (GO) e, por isso, um pedido de prisão preventiva deverá ser formulado pelo MPTO.

Moloque

A operação recebeu esse nome de Moloque em alusão ao DEUS Cananeu que tinha forma de Touro e em seus rituais eram realizados sacrifício de sangue, na busca por prosperidade.

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