Um caso um tanto quanto inusitado, chamou a atenção em Araguaína. Três julgamentos do Tribunal do Júri foram cancelados e o motivo, seria o uso de máscaras para proteger do coronavírus, um promotor teria se recusado a usar a medida de proteção recomendada pelo Organização Mundial da Saúde.
O caso teria acontecido no primeiro júri da temporada, onde o membro do Ministério Público do Tocantins(MPE/TO), promotor Pedro Jainer Passos Clarindo da Silva, teria dito que não ia usar máscara, que tampava a boca e dificultava os debates, optando apenas pela proteção face shield.
O juiz Francisco Vieira Filho, com o cancelamento dos júris decidiu revogar a prisão preventiva dos acusados. Um deles estava preso há quase 2 anos aguardando julgamento. Embora, o juiz explicou que trabalhar na pandemia será uma tarefa que exigi preocupação de todos “muito maior com a coletividade do que com o fôlego pessoal”, e citou o exemplo dos profissionais da saúde, que usam máscaras o tempo todo, nos locais de trabalho.
Após essa polêmica, os outros júris também estão suspensos sem data pra acontecer.
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