O que é o Natal sem peru, Chester ou tender no centro da mesa, ou os tradicionais panetones e frutas de época? Apesar dos itens serem parte do banquete especial esperado em toda ceia, em 2022 está mais difícil de completar o menu. É que a ceia de Natal encareceu e a depender do mercado, o mesmo produto pode variar em até 170% o preço, segundo o levantamento feito pelo Procon Tocantins.
A pesquisa de preço do Procon foi feita na quarta-feira, 14, em seis supermercados da Capital. A ação verificou o preço de 93 produtos entre carnes, azeites, bombons, farofas prontas, frutas, bebidas e panetones. Em alguns produtos a variação chega a ser de 170%.
“O objetivo da pesquisa realizada é verificar a variação de preços entre os estabelecimentos neste período, tornando a escolha dos produtos mais assertiva. Uma vez que, a economia possibilita o consumidor se organizar melhor e não gastar mais que o necessário”, destaca Rafael Pereira Parente, superintendente do órgão de defesa do consumidor.
Variações
O maior percentual de variação de preços foi encontrado no quilo do tender suíno bolinha, que tem variação de 171%. Vendido entre R$ 47,99 e R$ 129,99.
Em segundo lugar, ficou o pêssego em calda de 450 gramas. O mesmo é vendido entre R$ 10,45 e R$ 25,29. O que significa uma diferença de 142%.
Em seguida, está o quilo da ameixa. Vendido entre R$7.90 a R$18.99. O que representa uma diferença de 140%.
Panetones
Entre os panetones, as maiores variações apresentadas foram os sabores alpino recheio cremoso e prestígio 450 gramas. Com variação de 116%, vendidos entre R$ 22,49 e R$ 48,59.
“As variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada. Os preços praticados atualmente podem ser diferentes, já que estão sujeitos a alteração conforme a data da compra, inclusive, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços diferentes”, explica Magno Silva, gerente de fiscalização.
Dica econômica
Pesquisa e planejamento são essenciais para quem busca economizar. É recomendado que o consumidor faça uma lista dos itens necessários e procure quais estabelecimentos apresentam. Além de um bom preço, facilidades na hora da compra, como, por exemplo, proximidade, estacionamento, descontos, promoções e opções de formas de pagamento, entre outros.
Ao escolher quais alimentos irão para o carrinho de compras, é importante estar atento às informações que constam na embalagem, tais como data de validade; lote; identificação do produtor/fornecedor; peso; medida; ingredientes; características nutricionais; SIF (Serviço de Inspeção Federal) caso os alimentos seja de origem animal e se contém ou não glúten, no caso de alimentos industrializados.
As promoções divulgadas pelos estabelecimentos comerciais devem ser cumpridas, por isso, o consumidor deve guardar os folhetos e anúncios publicitários que comprovem as ofertas.
Ao passar os produtos pelo caixa, se houver diferença entre o preço registrado e o que estava informado na prateleira, prevalece o menor.
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