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Líderes mundiais condenam a violência no Brasil enquanto deputados dos EUA pedem a extradição de Bolsonaro

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, disse que a situação no Brasil era “ultrajante” depois que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o congresso, o palácio presidencial e a suprema corte do país no domingo, 08.

“Condeno o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser prejudicada”, disse Biden no Twitter.

Segundo o The Guardian, as palavras de condenação de Biden foram repetidas por líderes mundiais em todo o mundo, incluindo alguns dos vizinhos mais próximos do Brasil.

Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos EUA, disse que os EUA condenam qualquer esforço para minar a democracia no Brasil. “O presidente Biden está acompanhando a situação de perto e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável. A democracia brasileira não será abalada pela violência”.

Viagem

Bolsonaro saiu do Brasil na véspera da posse de Lula e está na Flórida. Muitos nos EUA ? e em todo o mundo ? viram semelhanças da invasão do Capitólio dos EUA em 2021 nas ações dos apoiadores de Bolsonaro e pediram a extradição do ex-presidente.

Joaquin Castro, membro do comitê de relações exteriores da Câmara dos EUA, disse à CNN que Bolsonaro usou “o manual de Trump para inspirar terroristas domésticos a tentar assumir o governo.Neste momento, Bolsonaro está na Flórida ? ele deveria ser extraditado para o Brasil ? Os Estados Unidos não deveriam ser um refúgio para esse autoritário que inspirou o terrorismo doméstico no Brasil”, disse.

A democrata da Câmara dos EUA, Alexandria Ocasio-Cortez, disse: “Quase dois anos depois do dia em que o Capitólio dos EUA foi atacado por fascistas, vemos movimentos fascistas no exterior tentando fazer o mesmo no Brasil”. Ela chegou a pedir que os EUA “parem de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou o Brasil de “um grande país democrático” e disse estar confiante de que a “vontade do povo brasileiro e das instituições do país” será respeitada.

Relação entre governo Bolsonaro e EUA

Ainda conforme o The Guardian, desde que assumiu como presidente do Brasil, Bolsonaro tem tido um relacionamento turbulento com Biden e já estava em situação complicada quando deixou o país sem passar a faixa presidencial para seu adversário, Lula.

Além disso, John Feeley, que foi embaixador dos EUA no Panamá de 2016 a 2018, (quando o país da América Central buscou a extradição de seu ex-presidente Ricardo Martinelli), afirmou que a maior ameaça de Bolsonaro virá se seu visto norte-americano for revogado, deixando-o à deriva no palco internacional. “Os Estados Unidos – ou qualquer nação soberana, na verdade – podem remover um estrangeiro, mesmo um que entrou legalmente com visto, por qualquer motivo”, disse Feeley, completando que a decisão é “puramente soberana para a qual nenhuma justificativa legal é necessária.”

Relação entre os atos antidemocráticos e o ex-presidente

Ainda no domingo, Bolsonaro rejeitou as acusações de Lula e disse que a invasão ultrapassou os limites do protesto pacífico. “Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra. Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade. No mais, repúdio às acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”, disse Bolsonaro (PL) pelas redes sociais.

Mas mesmo negando envolvimento com as movimentações desde as eleições, Bolsonaro teria instigado seus apoiadores, afirma João Portelinha, professor de Direito da UFT, atuante em Sociologia e Ciência Política. “Por não reconhecer a derrota nas eleições e sugerindo que ele ganhou as eleições e que o STF deu injustamente a vitória a Lula, deu a entender que o povo deveria fazer a sua parte …estava pedindo,  diretamente, que o povo agisse para ele tomar uma medida radical. Sugerindo um golpe, usando das forças armadas”.

 

 

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