Na noite desta quarta-feira, 4, foi confirmada a morte de Manoel Odir Rocha, de 81 anos, ex-prefeito de Palmas e também de Colinas do Tocantins. Rocha lutava contra um câncer no fígado e estava internado em um hospital particular de Palmas, desde a semana passada quando passou mal e teve um quadro de hemorragia digestiva.
Legado Dr. Odir Rocha
Médico de profissão, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mudou-se para o norte de Tocantins, montando, em 1971, o Hospital e Maternidade Santa Rosa, em Colinas, município do qual foi prefeito em 1989. Ao final do mandato, foi nomeado secretário de Ação Social e Habitação, na recém-criada Palmas, capital do Estado.
Eleito primeiro suplente de deputado federal em outubro de 1994, permaneceu nessa função por apenas 30 dias, quando foi convidado pelo governador de Palmas para voltar ao estado do Tocantins, onde assumiu a Secretaria Estadual de Administração e, logo após, a Secretaria Extraordinária para Assuntos Metropolitanos.
Em outubro de 1996, filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), elegeu-se prefeito de Palmas. Assumiu a chefia do executivo da capital de Tocantins em janeiro do ano seguinte, substituindo José Eduardo Siqueira Campos.
Rocha foi poeta, contista, pesquisador em história, membro da Academia Tocantinense de Letras, da União Brasileira de Escritores, da Academia Palmense de Letras e da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.
Da vida política aos livros, o Cronista e poeta lançou em 2002 o exemplar de poemas “Do amor à terra”, em 2006 o de contos “Auscultando a vida”, em 2007 outro de poemas, “Terracanto”, em 2008 “Caminhada”, em 2011 “Ipobajá” e, em 2012, o de contos e crônicas “Empina-se pipa na terceira idade?”
Dr. Odir era casado com dona Dirce Noda Rocha, com quem teve três filhas.
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