A estrutura dos dois prédios dos Restaurantes Comunitários Restaurante Tereza Cristina Aires (região norte) e ?Restaurante Popular de Taquaralto (região sul) passarão por uma ampla reforma e ficarão fechados por cerca de 180 dias.
O anúncio do fechamento foi feito nesta terça-feira, 15. O município afirmou que a reforma e modernização contará com a implantação de cozinha industrial em cada unidade, climatização e informatização dos fluxos de entrada e saída dos usuários conforme recomendação e padrão sanitário vigente.
A reforma será feita com recursos próprios da Secretaria de Desenvolvimento Social de Palmas (Sedes). As obras terão início ainda neste mês de novembro, e deverão ser concluídas em prazo máximo de 180 dias. Segundo a pasta, a suspensão na oferta regular das refeições é temporária e será retomada quando a obra da reforma estiver concluída.
“Considerando que o Contrato 077/2017, com a empresa Rita Maria Viana Alves ME, se encerra no dia 23 de novembro próximo e não pode ser mais aditivado, as atividades ao público externo também se encerram nesta data. Paralelo às obras de reforma, a Sedes fará a licitação de empresa que ficará responsável pela cozinha dos restaurantes”, explicou a pasta.
No entanto, explica a secretária da Sedes, Simone Sandri, famílias em condição de vulnerabilidade e extrema vulnerabilidade e pessoas em situação de rua, atendidas pela Sedes, continuarão recebendo marmitas até que a reforma seja finalizada. A entrega das marmitas será feita no endereço respectivo de cada Restaurante Comunitário.
Os dois prédios estão com a estrutura física comprometida, as redes internas desgastadas (hidráulica, elétrica e lógica), além do que, até então, os alimentos eram preparados em endereço externo, de responsabilidade da contratada, e transportados para os dois restaurantes para serem servidos. Na reforma, serão implantadas em cada unidade cozinhas modernas, evitando assim, possível contaminação no preparo e transporte desses alimentos. O novo ambiente, que será climatizado, oferecerá mais conforto para os usuários.
Para o morador de rua que não quis se identificar, com o fechamento da sede por um longo período, sua preocupação é ainda maior: “O que mais me preocupa! estamos altura de chuva, não sei onde irei sentar, tomar banho e lavar as mãos.. irei comer debaixo d”água, eu não existo para a prefeitura”, afirmou.
O DT abre espaço para que a prefeitura se manifeste sobre o assunto.
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