Período de estiagem acende alerta para problemas de saúde, veja como se prevenir

Nesse período de estiagem e de baixa umidade do ar no Estado do Tocantins, se hidratar e manter cuidados é fundamental para manter uma boa saúde. As mudanças climáticas podem afetar de diversas maneiras o corpo e o bem-estar pessoal.

A seca caracteriza diversos agravantes à saúde, como problemas respiratórios, de pele e nos olhos. É o que explica o médico Henrique Cavalcante: “nesse período de estiagem, o ar fica mais poluído pela falta de chuva e os incêndios florestais, as chances de diversos problemas como a rinite, asma, irritação nos olhos, irritação na pele, nariz e garganta e em alguns casos até mesmo problemas cardíacos e vasculares, acabam se elevando”.

Para a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) não bastante os problemas causados pela falta de água, surgem também doenças relativas à baixa qualidade da mesma, as comumente chamadas Doenças de Veiculação Hídrica e Alimentar (DVHA), têm a água e os alimentos como lugar de transmissão. Podendo ser causadas por bactérias, vírus, e parasitas intestinais, as DVHA mais comuns são a Cólera, Febre Tifóide, Botulismo, Rotavírus e Norovírus.

Levando tudo isso em conta, seguem algumas recomendações para atenuar os efeitos do período da estiagem:

• Buscar junto às Secretarias Municipais de Saúde informações e conhecimentos necessários à prevenção e ao controle das doenças de veiculação Hídrica e Alimentar;

• Em caso de recebimento de água por caminhões pipa ficar atento à qualidade da mesma e as condições do veículo e tanque bem como se certificar da origem da água e ainda denunciar caso ocorra situações indesejáveis;

• Caso possuam cisternas procurar ter boas práticas no manuseio da água e nos cuidados relacionados à manutenção das mesmas;

• Ficar atento aos riscos do consumo de água oriunda de fontes impróprias ou incertas;

• Lavar as mãos antes do preparo e consumo de alimentos; antes e após utilizar o banheiro, sempre que necessário;

• Realizar desinfecção de alimentos crus (frutas, legumes e verduras) com Hipoclorito de Sódio a 2,5% (conforme tabela acima), não utilizando esta água para desinfecção de outros alimentos;

• Lavar e desinfetar todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos.

“Os períodos climáticos extremos causam efeitos sobre a saúde humana e podem extrapolar a capacidade de atuação da rotina dos serviços, e da infraestrutura de saúde, bem como diminuir sua capacidade de atendimento, principalmente nos momentos quando esses serviços são mais necessários. Para tanto é importante que a população observe e pratique os cuidados e orientações dados das equipes de vigilância local contribuindo assim no enfrentamento desse cenário de risco”, explica o Gerente de Vigilância em Saúde Ambiental, Murilo Ribeiro Brito.

 

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