Um policial penal de Palmas, principal suspeito da morte de um homem dentro de uma kitnet na 603 norte, foi preso na manhã desta sexta-feira, 11, na capital.
O crime aconteceu no dia 23 de setembro deste ano. No dia seguinte o servidor se apresentou em uma delegacia de Paraíso do Tocantins e disse, em depoimento, que matou a vítima após um desentendimento relacionado a um desacordo da devolução do imóvel.
Nesta semana a Polícia Civil afirmou que houve divergências no depoimento do suspeito e que o mesmo teria tido outra motivação. As investigações apontaram que a motivação real do crime teria sido por uma crise de ciúmes por conta da esposa. Além disso, o policial penal teria agido de forma violenta para praticar o crime e dominado por um profundo sentimento de ódio.
“Para a equipe da 1ª DHPP de Palmas, a versão apresentada pelo investigado, é incompatível com as provas colhidas durante a investigação. A provável causa para o crime seria uma crise de ciúmes do autor, uma vez que ele suspeitava que sua esposa estaria tendo um caso com o inquilino. A prisão do autor visa colher mais elementos para esclarecer a real motivação”, informou a Polícia Civil.
Além disso, as investigações apontam que a relação entre a vítima e a esposa do autor era respeitosa e não passava de tratativas relacionadas ao recebimento dos valores do aluguel e da energia.
A Polícia Civil disse ainda que não houve recusa por parte da vítima quanto à devolução do imóvel alugado e que questão já tinha sido resolvida de forma pacífica. “inclusive ele já teria, conseguido uma outra casa para morar e antecipando sua saída para o novo imóvel justamente em virtude das crises de ciúmes do investigado”, disse a polícia.
O caso relatou ainda que a vítima possuía passagens pela polícia, e estava usando uma tornozeleira eletrônica quando foi assassinado. Ele e o suspeito se conheceram na unidade penal, onde a vítima cumpria pena e o acusado trabalhava.
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