Segundo os cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) o preço do litro da gasolina “deveria” subir R$ 0,32, em média, nas refinarias brasileiras, para acompanhar a alta no exterior. A defasagem do preço do diesel, em relação ao mercado externo é ainda maior, de R$ 0,62.
Por que?
Os preços praticados no Brasil e no exterior aumentaram nesta semana em meio à alta do petróleo, após a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) ter decidido reduzir a produção em 2 milhões de barris por dia — o maior corte desde o início da pandemia.
Com uma oferta de petróleo menor, a tendência é que os preços continuem pressionados lá fora, o que pode elevar a defasagem dos preços cobrados nas refinarias brasileiras.
Então vai aumentar?
Sim. Segundo analistas do mercado, a tendência de alta no preço pode ser agravada pela elevação das cotações internacionais do petróleo. Conforme a Abicom, aumentar a pressão para reajustar os preços e manter a paridade com os preços de importação (PPI), política adotada pela estatal desde 2016, será a única saída.
No entanto, o consumidor deve perceber a diferença no início de novembro, já que, segundo o G1, neste momento o governo tem pressionado ainda mais a Petrobras a segurar os preços dos combustíveis até o segundo turno das eleições.
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