A revitalização da Casa da Farinha, uma iniciativa há muito tempo demandada pela comunidade da Matinha, localizada entre as cidades de Colmeia e Guaraí, no Tocantins, tornou-se realidade por meio do investimento realizado pelo Projeto Novo Estado. A casa da farinha teve sua estrutura aprimorada na parte física, no sistema de abastecimento de água e através da aquisição de equipamentos, melhorias que beneficiam 55 famílias na comunidade da Matinha, O projeto foi realizado por meio de parceria entre a Associação de Desenvolvimento Comunitário da Matinha (ASDECOM) e o Projeto Novo Estado (PNE), que, no entorno da localidade, atua na implantação de linhas de transmissão de energia, de responsabilidade da ENGIE Brasil Energia.
A necessidade foi mapeada após o diálogo com a população, e, atualmente, vem beneficiando os trabalhadores e gerando renda para a Comunidade. Além da farinha de mandioca, a casa produz, uma vez por semana, beijú, polvilho, tucupí e goma de tapioca. Para a Associação, o investimento gera benefícios e melhoria de vida para todos da região. ‘’Estamos satisfeitos, pois, além da produção, a reforma ajudou muito, também, na questão da legislação da vigilância sanitária, que sempre nos exige um piso e estrutura de mais qualidade para a produção da farinha. E agora ainda contamos com um sistema de água que atende a produção porque antes a gente precisava ou deixar de usar água em casa, ou deixar de usar a Casa de Farinha porque faltava água’’, descreveu Valdivino Marques Sobrinho, membro da diretoria da ASDECOM.
Cerca de 35 mulheres são responsáveis pela produção, e, para auxiliar as mães que trabalham no local, as crianças foram beneficiadas com a instalação de um playground ao lado da Casa da Farinha, onde podem ficar brincando durante o trabalho de seus responsáveis. ‘’Isso ajudou muito as mães e as crianças porque a área de produção não é um espaço seguro para as crianças ficarem, e a maioria não tem com quem deixar seus filhos em casa. Com este espaço elas se divertem muito e sob o nosso olhar durante o trabalho’’, declarou a moradora Terezinha Justine de Oliveira.
A questão social é muito presente nos projetos da ENGIE, por isso, o diálogo com a população e acompanhamento das etapas dos investimentos e dos resultados gerados no cotidiano dos envolvidos são imprescindíveis para promover o desenvolvimento socioeconômico das comunidades. No entorno do Projeto Novo Estado somam-se mais de 20 ações viabilizadas através de investimento social privado, concretizadas nos estados do Pará e Tocantins. “Quando avaliamos a prospecção e organização comunitária com capacidade de mobilização e engajamento das pessoas, investimos em projetos sustentáveis como este na Matinha, no qual a própria organização comunitária vai contribuir com a ampliação da capacidade de produção e participação das famílias, gerando renda contínua e melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, explica Paulo Muller, gerente de implantação do Projeto Novo Estado.
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