O segundo semestre do ano de 2021, chegou e trouxe uma série de aumentos. Milhares de famílias prejudicadas, e passando por situações de vulnerabilidade econômica. O peso da palavra, Inflação, já percorre a casa da população há muitos anos, mas por conta da pandemia e com ela a alta do desemprego, muitos lares não têm o que pôr na mesa.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os valores dos alimentos, o grosso de dentro de casa, já ultrapassam a metade do salário mínimo em todo o Brasil.
Comparado ao primeiro semestre, alimentos como o arroz, feijão e a farinha de trigo apresentaram uma leve queda nos preços. Porém, foram os únicos que compõem a cesta básica que não ultrapassaram o aumento na margem de 10%.
O pedreiro Augusto Santos, conta que em meio a dificuldade e mesmo com a queda de alguns produtos, o que ajuda a sustentar sua família são as doações. “Faço alguns bicos, mas só com eles não consigo alimentar meus filhos. Hoje em dia está tudo caro, mesmo com essa queda. Tenho recebido doações e são elas que ajudam a alimentar minha família”, afirma Santos.
Apesar da queda nos preços de alguns alimentos básicos não perecíveis, outros que aumentam compensam a inflação, o que acaba gerando uma compensação no valor geral da cesta básica. Os artigos de limpeza e de higiene pessoal apresentaram uma deflação significativa, mas em contrapartida, alimentos perecíveis acompanharam a inflação.
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